terça-feira, outubro 30, 2007
Makes your head explode into candy
Quero desde já apresentar o mais recente leitor do meu blog. De nome Pooky, é de longe a personalidade mais marcante da actualidade do Draft of a Life.
Tem três meses e:
já faz melhores reformas curriculares que a M. educação
já se porta melhor que o Alberto João Jardim
já percebe mais acerca da intrincada relação entre política e realidade que o Francisco Louçã
já inspira mais confiança de que não vai mijar o sofá que o Mário Soares (esta é fácil)
já está mais dentro da RJIES que a média de alunos da Universidade de Lisboa
já tem mais credibilidade política que qualquer líder partidário actual
já é mais homem que a maioria dos homens que aparecem na TV
já tem mais presença política que o Sr. Presidente da República (sem ofensa mas onde anda o senhor? Está à procura da Maddie?)
já é melhor apaziguador de facções opostas que o papa Bento XVI
já contribuiu mais para a paz mundial que o George Bush
já domina melhor a matemática que o António Guterres (na medida em que está calado quando não sabe)
já é mais inteligente que eu (está todos os dias com a minha namorada, tem uma família a trabalhar para ele e passa o resto do tempo em casa a dormir, eu não arranjaria forma de conseguir isso tudo!)
Este nobre leitor juntar-se-á ao Nero e assim já tenho duas almas de olhos postos no blog e no mundo. Porque é no mundo que o meu blog tem os olhos! Neste mundo em constante revolução, em que num piscar de olhos uma drogaria é um Starbucks e uma mercearia outra loja chinesa!
Este espaço é sério, no dia em que deixar de ver incorrecções no mundo, no dia em que escrever um texto acerca de quão bem está o mundo, será o dia em que fecho o rascunho de uma vida.
"Sorte a minha que esse dia nunca chegará", sussurra levemente o autor, curvado na sua cadeira, os tendões de suas mãos gemendo em sincronia com as teclas, com o peso do seu ego aproximando-o da secretária e o peso das pálpebras gritando pela escuridão do seu quarto.
Até amanhã pessoal, estou mesmo a morrer de sono, uma vez mais, Pooky, sê bem vindo!
PS: tenho vindo a recolher testemunhos de alguma confusão acerca da inclusão sistemática do meu cão Nero nos textos do DoaL (os nomes em siglas parecem tão mais importantes). O facto é que a "gracinha" começou quando eu abri este espaço e não havia vivalma que o viesse ler, como tal tinha que pedir ao meu fiel amigo quadrúpede que o fizesse. Além do mais contínuo convencido que uma mediocridade idealística-ortográfica tamanha não deveria ser documentada, quanto mais lida pela espécie homo-sapiens. Como hoje em dia já não conheço tão bem os leitores deste espaço tenho que fazer post-scriptums enormes a explicar estas pequenas graças privadas de cariz cómico extremamente infeliz. É também engraçado fazer PS quando poderia simplesmente ter deslocado o rato para cima e escrito isto onde quisesse. Mas dava muito trabalho, não é?
segunda-feira, outubro 29, 2007
Is he using a Mac?
Este é o texto 1685 de hate-core macintosh. Vou começar por introduzir o tema:
PORQUÊ???????????????????????
Se tratarmos de sistemas operativos, existem 3 grandes referências: Windows, Mac e Linux. Cada um com as suas vantagens, excepto o Mac, especialmente agora com a introdução do Windows Vista. Sim, Este não foi feito em cima do joelho, é estável e tudo!
Mas, tendo em conta a ignorância de parte dos meus leitores (Nero, podes passar à frente) vou explicar as diferenças entre estes sistemas operativos utilizando uma analogia com um produto do quotidiano que toda a gente conhece e percebe -- o papel higiénico.
Imaginem que o Windows é o vosso papel habitual, branco, suave, sem porquês. O windows não dói no hemorroidal, está pronto a usar e, na sua simplicidade, é a escolha certa para o utilizador que deseja limpar o rabo.
Agora imaginem que o linux é um papel higiénico mais especializado. Foi montado por peritos amadores em redes celulosas e higiene e pode ser customizado, ou seja é possível adicionar fuincionalidades avançadas ao ponto que em certa altura ele pode até coordenar várias limpezas de rabo ao mesmo tempo enquanto calcula o pi à centésima casa decimal ou mesmo efectuar uma colonoscopia. Infelizmente tal interface tão avançada retira um pouco a funcionalidade e não é compatível com todas as casas de banho (para os que não perceberam são programas), mas na mioria dos casos o papel tem um adaptador para fuincionar com as mesmaas ou existe uma casa de banho alternativa no mercado.
E finalmente o macintosh! É cor-de-rosa ou da cor que quiserem, vem com desenhos e o anúncio até diz que vos lambe o ânus se for preciso. Quem utiliza este papel adora-o com um único problema. O raio do papel precisa de ser utilizado numa casa nova (computador apple portanto), casa que ainda não vem artilhada com as inovações mais recentes e não funciona com casas de banho convencionais, precisam de umas todas finórias e como tal o utilizador do macintosh pode limpar rabos mais habituais como ouvir música ou desenhar mas tem grandes problemas quando precisa de limpar um rabo menos convencional, tarefa que acaba por efectuar com o linux ou o windows na sua casa velha ou não a faz por completo.
Convém salientar que a nível de performance são todos semelhantes mas o linux oferece personalização de funções logo acaba por poder ser mais rápido se retirarmos o suporta para nádegas que não são precisas.
Há alguns meses a Apple lançou uma campanha salientando as vantagens do Mac em relação ao windows. É pena que nenhuma vantagem é real. Só há menos virus para o Mac porque os hackers estão pouco interessados em trabalhar com uma máquina tão retrograda, além de que enganar o utilizador do Mac a instalar um virus é extremamente mais fácil, tendo em conta a sua ingenuidade...afinal de contas ele comprou um Mac!
Ah, já me esquecia: NÃO, o Mac não é melhor para design gráfico, peço que espalhem esta mensagem porque estou farto de filhos de utilizadores de macintosh e utilizadores dessa extraordinária torradeira armada em PC me "ensinarem" a vantagem fantasma... como sabem não existem fantasmas.
Finalizando o post 1685 anti-Mac, lembro-vos, se andam à procura de uma maneira de fazer a barba, não comprem um pino de bowling!
PS: Eu já trabalhei com os 3 sistemas operativos, se vão comentar a minha inexperiência no conhecimento profundo da matéria, enviem uma mensagem de e-mail para o ministério da educação ou qualquer outra instância que o apague devidamente e com eficiência.
sábado, outubro 20, 2007
Psycho
Eu lembro-me de não ser tão psicopata... os bons velhos tempos antes do anúncio da TMN "Kita o teu telemóvel". É daquelas opções que não se tomam, são tomadas por um nível superior, nomeadamente os media.
Escolhi este título hoje porque passei meia hora no comboio a ouvir a banda sonora do Dexter (Dexter o analista de sangue que "faz um mundo melhor", não o Dexter que montou um laboratório enorme atrás do armário e tem uma irmã com o QI da ministra de Educação), saí do comboio e comecei a ver cartazes da "Europa contra a pena de morte" (o euro começa a valer mais que o dólar e desperta logo o paternalismo infundamentado das potências)... e claro, fiz uma viagem de comboio, metro e a pé num "mundinho" que pode apenas ser classificado como "extremamente civilizado" quando comparado com o meu quarto à sexta-feira.
Felizmente não tenho impulsos homicidas (voltando a realçar a excepção de quando passam os anúncios da TMN) mas a um certo grau compreendo-os. Todos nós (ou seja, todos os que sentem o caos nas situações banais a que nos acostumámos) queremos melhorar o mundo. Aqueles que já saíram da escola primária onde o puto "fortezinho" (porque a mãe não deixa chamar-lhe gordo) lhes tirou o Gi-I-Joe/Barbie e saiu impune porque ninguém fez nada já entenderam que a tarefa é mais complicada que programar o VHS para gravar a telenovela, o que já por si é muito complicado (diz a minha avó, eu já não uso VHS nem vejo telenovelas).
Ora o assassino bom (não vou falar do serial killer aleatório, esse não serve propósito excepto para causar mais caos) encontra no gume da navalha a solução, a justiça que o sistema burocrático não faz singrar. Talvez também a satisfação de um fetiche, o impulso de cortar (de que eu sou portador também, juntamente com muitos cirurgiões).
É necessário, obviamente, seguir algumas regras, uma ética de trabalho, para obter resultados satisfatórios. Certeza e preparação. Esta separa o "assassino bom" ligeiramente da bestialidade, sem organização ele é um animal.
É mesmo pena que eu acredite que a existência deste tipo de gente pudesse ser benéfica à sociedade. Isto significa que ela me falhou, que não tenho a mínima crença no sistema. Se o assassino for apanhado pela polícia cada vez mais desprovida de meios, ainda tem inúmeras hipóteses de se salvar da sua responsabilidade, desde falhas técnicas na investigação a juristas incompetentes, passando por atrasos burocráticos.
E é com este sistema judicial que persegue o criminoso numa cadeira de rodas ferrugenta que singram homicidas como o homem que inventou o "kita o teu telemóvel" e matou a criança que havia em mim...
Dexter, Kira, venham para Portugal, podem dormir em minha casa!
Para bibliografia posterior recomendo
Death Note, anime japonesa extremamente profunda (vá lá, tentem recordar o sentido desta palavra antes de ter sido conspurcado pela geração basofe)
Dexter, a série acima mencionada, da Showtime for those who live in America, para aqueles que não vivem no país da liberdade (LOL) encomendem o DVD no Amazon ou arranjem-se como quiserem.
Sociedade, o show de vida real em que tu participas num mundo que dá vomitos e te ajuda a gostar dos dois acima.
Agradeço do fundo do coração às mentes que ainda cá põem os pés. O blog não fechou, eu tenho tido preguiça de transcrever os textos do papel para o PC. São aqueles que atentam no mundo que o poderão mudar amanhã, não os que apenas olham ou fingem olhar.
Beijinhos ao Nero, não sujes a cozinha quando beberes água da gamela.
Escolhi este título hoje porque passei meia hora no comboio a ouvir a banda sonora do Dexter (Dexter o analista de sangue que "faz um mundo melhor", não o Dexter que montou um laboratório enorme atrás do armário e tem uma irmã com o QI da ministra de Educação), saí do comboio e comecei a ver cartazes da "Europa contra a pena de morte" (o euro começa a valer mais que o dólar e desperta logo o paternalismo infundamentado das potências)... e claro, fiz uma viagem de comboio, metro e a pé num "mundinho" que pode apenas ser classificado como "extremamente civilizado" quando comparado com o meu quarto à sexta-feira.
Felizmente não tenho impulsos homicidas (voltando a realçar a excepção de quando passam os anúncios da TMN) mas a um certo grau compreendo-os. Todos nós (ou seja, todos os que sentem o caos nas situações banais a que nos acostumámos) queremos melhorar o mundo. Aqueles que já saíram da escola primária onde o puto "fortezinho" (porque a mãe não deixa chamar-lhe gordo) lhes tirou o Gi-I-Joe/Barbie e saiu impune porque ninguém fez nada já entenderam que a tarefa é mais complicada que programar o VHS para gravar a telenovela, o que já por si é muito complicado (diz a minha avó, eu já não uso VHS nem vejo telenovelas).
Ora o assassino bom (não vou falar do serial killer aleatório, esse não serve propósito excepto para causar mais caos) encontra no gume da navalha a solução, a justiça que o sistema burocrático não faz singrar. Talvez também a satisfação de um fetiche, o impulso de cortar (de que eu sou portador também, juntamente com muitos cirurgiões).
É necessário, obviamente, seguir algumas regras, uma ética de trabalho, para obter resultados satisfatórios. Certeza e preparação. Esta separa o "assassino bom" ligeiramente da bestialidade, sem organização ele é um animal.
É mesmo pena que eu acredite que a existência deste tipo de gente pudesse ser benéfica à sociedade. Isto significa que ela me falhou, que não tenho a mínima crença no sistema. Se o assassino for apanhado pela polícia cada vez mais desprovida de meios, ainda tem inúmeras hipóteses de se salvar da sua responsabilidade, desde falhas técnicas na investigação a juristas incompetentes, passando por atrasos burocráticos.
E é com este sistema judicial que persegue o criminoso numa cadeira de rodas ferrugenta que singram homicidas como o homem que inventou o "kita o teu telemóvel" e matou a criança que havia em mim...
Dexter, Kira, venham para Portugal, podem dormir em minha casa!
Para bibliografia posterior recomendo
Death Note, anime japonesa extremamente profunda (vá lá, tentem recordar o sentido desta palavra antes de ter sido conspurcado pela geração basofe)
Dexter, a série acima mencionada, da Showtime for those who live in America, para aqueles que não vivem no país da liberdade (LOL) encomendem o DVD no Amazon ou arranjem-se como quiserem.
Sociedade, o show de vida real em que tu participas num mundo que dá vomitos e te ajuda a gostar dos dois acima.
Agradeço do fundo do coração às mentes que ainda cá põem os pés. O blog não fechou, eu tenho tido preguiça de transcrever os textos do papel para o PC. São aqueles que atentam no mundo que o poderão mudar amanhã, não os que apenas olham ou fingem olhar.
Beijinhos ao Nero, não sujes a cozinha quando beberes água da gamela.
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