Antes de começar uma torrente interminavel (ou não) de palavras de ódio, gostaria de congratular o meu amigo Diogo pela sua (provável) próxima namorada. Boa sorte e boa escolha.
Adiante,
Não há mal nenhum em querer desaparecer do mundo de vez em quando. Isto é completamente aleatório porque na realidade eu só quero que certas coisas me corram bem neste momento. E neste preciso momento (22:36) não há absolutamente nenhuma a progredir num sentido positivo. Por outras palavras, aplicando a célebre lei de Murphy:
"Tudo o que pode correr mal, corre mal e causa sempre o maior dano possivel"
Estava relativamente inclinado a escrever um poema em que faço de Deus no meu mundo e destruo todos os mortais indignos de lá estarem. Entretanto desvaneceu-se a vontade, ao menos não faço figuras tristes.
Posso afirmar, com bastante certeza, que não existe tal "musa" de que falava dentro do meu mundo. As probabilidades de ela entrar nos próximos tempos são baixas, ainda tenho um curso por fazer...
Tentando-me agarrar a outra coisa, tenho uma discussão com a minha excelente conselheira materna porque pelos vistos faltei-lhe ao respeito quando falámos ao telefone. O facto de o meu telemóvel estar a dar o berro e eu não estar com paciência para estar a remendar os erros dos outros não são aqui chamados à questão, é sim uma atitude de total subserviência que se deve aos nossos pais por todos os favores que nos fizeram na vida.
Agarrando-me aos amigos, não agarro. Eles têm problemas suficientes e dir-se-ia que a minha aura enegrece mil. Além de que uma certa rapariga, supostamente amiga minha, decidiu armar-se em criança. Mas é óbvio que eu vou deixar os meus problemas de lado para a ajudar a tirar uma unha encravada. Claro que a minha aorta está a sangrar mas que raio é que isso interessa!?
Porque é que as pessoas não podem ser verdadeiras? Dizer a verdade umas às outras? Serem brutalmente honestas? Se uma mulher em um homem se gostam então falam numa lingua completamente diferente, um fala homem e a outra mulher. Seria realmente fantástico se eles se entendessem, caso muitíssimo raro. Não se pode remar contra a maré, há regras, há guidelines. Estamos todos a jogar uma partida de tabuleiro, cada um assume um padrão com regras próprias e tem que o seguir. Aqueles que ficam à margem seguem esse padrão. E aqueles que se preocupam com padrões é porque estão perfeitamente estagnados no jogo.
Estagnado no jogo estou. Quando olho para as saídas elas estão fechadas com um segurança a dizer-me que falta pouco. Bollocks... Falta muito para reafinar os meus problemas e neste momento só posso criar dinâmica. Em primeiro vou dizer à menina garota que ela está a agir como uma criança. Estar calado implica eu ser outra criança. Não posso pedir verdade e não a dar de vontade espontânea. Agora devoto esta semana a tratar de estudos, com um esforço onírico, de modo a que não hajam ressentimentos nas frequências. Eu quero, eu posso, eu vou. Nada de festas, nada de gastos no orçamento. Continuarão a haver discussões estúpidas com a mãe, ninguém está livre disso se a tem. Não ligo e quando tiver oportunidade compro um telemóvel novo. Enquanto esta raiva me deixar impróprio para consumo, não serei consumido. Tiro a carta, faço as aulas, faço o que há a fazer. Se certas pessoas se acham demasiado importantes para falar comigo, virão mais tarde pedir-me atenção quando precisarem. Se outros me querem jogar pelas suas regras, ver-me-ão desaparecer do tabuleiro. A frieza não se ganha do dia para a noite, é um processo constante a que eu cada vez mais me habituo. Obrigado de novo Naomi, mostraste um mundo onde há preocupações selectas. Obrigado mãe, mostraste um caminho onde todos os meus entraves morrerão pela árdua luva de veludo ou a espada. Obrigado Olivia, ensinaste-me a dúvidar da minha racionalização, mostraste-me o meu pior inimigo. Obrigado a Deus, que ignoras este misericordioso, ajudante, benfeitor e amigo subdito. Nunca te pedi nenhum excesso, só alguns acasos fortuitos. Fui um cristão exemplar na medida em que combati todos os hereges cristãos a ver a palavra de Deus e não da igreja. E recebi dádivas que se esvairam pelos meus dedos como grãos de areia e lições que se me aproximaram de ti foi porque me aproximaram da morte. E isso fez-me crescer. E vou crescer até poder ajeitar as palmeiras e ter a sombra no meu lugar ao sol. Só espero não ser muito alto para me cobrir com elas mais tarde.
2 comentários:
Ninguem disse que a vida era facil...
... grita, pensa, elabora, cria e cresce.
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