Qualquer fiel seguidor da minha doutrina estará à espera de um esquema teórico acerca da limitação que afecta 90% da população mundial...
Hoje vou dar um pouco de esperança (isto tem que ser como o Deus da bíblia, ora dilúvio, ora perdão, ora estatuas de sal, ora misericórdia). A evolução existe, eu senti-a mais que uma vez. Hoje posso afirmar indubitavelmente que recebi finalmente o fruto da minha evolução: uma vida mais estável, mais alegre e com mais amigos. Não tenho namorada (não se atropelem mulheres!) mas estou possuído por uma calma tão extrema que chega a ser irritante para aqueles que vivem na azafama de arranjar mais trabalho! As namoradas são muito tema das minhas divagações, isto porque foi tema central de uma década da minha vida, tentar substituir amizades várias por uma mulher (e sexo). Agora sinto falta do sexo. O casamento da Vanessa realmente pôs toda essa história do acaso e do encontrar o que não esperamos numa perspectiva mais clara que nunca. E assim o rio desce no seu leito, conheço gente, faço amigos e amigas, combino saídas e espero o mesmo que esperaria de uma tarde pacata em casa. É impressionante como foi preciso o trabalho conjunto de tanta gente e ocorrência para me fazer crente do acaso.
Ah, mencionei que agora não tenho gente irritante com quem me dou? Só me dou com menos gente, decidi que não vale a pena perder cabelos a tentar encontrar um lugar ao sol e lutar tanto por ele que o único calor que sinto é o da batalha. Na voz de toda a pita, do Brasil a NY, de Inglaterra à Beloura: sou como sou. Não no habitual sentido de pitisse (aaaah, pensavam que vos ia defender heim?) mas num sentido de que com tanto milhar de gente fantástica neste planeta, não vale a pena suportar aqueles irritantes que vemos todos os dias, deixemo-los passar por nós como o vento passa entre as orelhas da mitra.
Demorou a finalmente compreender os conceitos básicos mas consegui! Agora só falta tirar a carta de condução! E a primeira aula, hoje mesmo, foi a hora mais interessante da minha vida:
Quarta Feira, dia de feira em Mem Martins, traduzindo para os felizes, 85% do tráfego da estrada é feito por carrinhas brancas e velhinhos a pé. Para quê usar o passeio? Quantos condutores hão de ter perguntado isto ao cruzarem-se comigo previamente... desculpem a hipocrisia, é preciso conduzir para entender. O instrutor, Humberto de nome, homem calmo mas seguro, nos seus quarenta e poucos anos a julgar por uma certa falta de tonicidade corporal (especialmente ao nível estomacal), de estatura média e cabelo negro, combinando com a voz grave que incorpora um certo tom paternalista, talvez característica de todos os professores que se orgulhem do seu trabalho (esta foi uma descrição literária forçada, digam como correu), acedeu à minha curiosidade quanto ao virgem lugar de condutor (cuidado com as palavras de duplo sentido, eu sou muito homem!). Finalmente rodei a chave e fiz um pequeno trajecto pelas ruelas apertadas em volta da escola. Apenas de volante, chegou no entanto para tomar consciência tanto do meu gosto por carros como pela responsabilidade de quem vai ao lado do pendura. Honestamente os primeiros momentos foram penosos, as distâncias entre o meu veículo e os espelhos laterais dos pobres estacionados pareciam nulas ou negativas, suficiente para desmotivar o novato. As primeiras curvas foram confusas, parecendo que todos os meus pares de mãos se trocavam a virar o carro. O estacionamento foi doloroso, ao comprovar eu que não tinha a mínima técnica para parquear. E no fim de tudo foi óptimo, senti uma montanha a cair das minhas costas. Apesar de nunca ter manobrado um automóvel na vida, havia-me safado com um volante nas mãos pelos trajectos sinuosos e hordas de gente mal disposta típica de uma quarta de manhã. Aquela aula nunca deveria ter acabado...
...Se ao menos o Humberto fosse uma Humberta... de cabelos escuros como uma noite sem lua, faces tão belas que empalidecem os florais campos Holandeses, corpo tão esbelto tecido pelos pensamentos pecaminosos dos deuses, olhos tão penetrantes como flechas, lábios sedutores que geram inveja nas cerejas mais encarnadas...
Mas perfeito, perfeito é Super Bock Sem Álcool!
quinta-feira, março 22, 2007
domingo, março 18, 2007
Post completamente aleatório
Parabéns à Vanessa pelo noivado!
Aproveito já agora para debitar alguns "remarks", deixar o blog no deserto é triste.
Ao longo da semana encontrei-me com "certas e determinadas" (uma expressão muito na moda, primeiro vem a xuxa, depois os bordões e no fim voltamos às fraldas antes de morrer) incoerências. Algumas são vivas e outras esporadicamente vomitadas de pessoas que eu até pensava serem normais.
Podemos por exemplo ir buscar o choque de uma pessoa face à verdade "Salazar não era fascista". Tal expressão consegue tornar qualquer dócil individuo numa máquina de esfolamento pública! E efectivamente na teoria Salazar não era fascista, era um ditador autocrático (nome pomposo para um ditador que nem sequer se dá ao trabalho de controlar todos os sectores da sociedade). Obviamente que utilizar a palavra Salazar seguida de uma conotação negativa ou a intenção de rapar a massa do bolo que ficou na taça significa que eu próprio sou fascista... e assim passei a ser o satânico fascista da faculdade (satânico porque por acaso sou literado nessa religião, significando também que adoro o diabo por via de um culto que expressamente não adora o diabo). Se alguém se lembrar de mais algum adjectivo que me ficasse bem que o deixe nos comentários e eu arranjarei maneira de mo aplicarem...isto se a multidão de linchamento, munida das suas forquilhas, foices e martelos (e porque não catanas também, já que a bandeira comunista de Angola se vê mais por aí que a nossa), não decidir que eu ando a corromper crianças e atraír mau agoiro. Livra!
Existiram outros momentos que realmente lançaram a minha esperança na humanidade pela sarjeta abaixo por momentos. Esta foi uma semana de desmentidos oportunos: a opinião é igual à vertente momentânea que mais favorece o orador. Poderia citar nomes mas de momento tenho demasiados problemas para ter que lidar com gente a barafustar porque tal e tal ou tal e kês. O facto de essas incoerências terem vindo inclusivamente de amigos que eu levo em elevada consideração pelas capacidades cognitivas levou-me a questionar o nosso próprio intelecto. Será que somos tão inteligentes como parecemos? Ou tão acima de uma pita ou um xunga? Somos sem dúvida seres superiores já que temos a capacidade de utilizar o abecedário para formar palavras e frases ou ler até. Mas volta e meia cada pessoa dá um tropeção que até dá pena. E a importância prática disto não é perdermos tempo em introspectivas inúteis. É apenas no desenvolvimento da tolerância à primeira impressão. O "não julgues o livro pela capa". Um dia seremos nós a cometer o erro das nossas vidas e eu não vou querer que me olhem por esse erro para sempre.
Já se faz um pouco tarde e as letras já não estão distintas. Boa noite fieis seguidores do meu fórum (eu e a Interpol) e amanhã com um pouco de sorte acordo com "genica" (palavra mítica) para escrever sobre as tensões geradas diariamente no grupo "anti-basofe", uma batalha épica, o nascimento de um líder e uma guerra perpétua (por mais que tente nunca xegarei aos pés de Leonidas no filme 300, fica isso também para a próxima).
Peço também que quem for bondoso o suficiente para deixar um comentário, assinem de qualquer maneira, nome, um "alias", iniciais, qualquer coisa. Dar-me-ia maior alento saber que não é só a Interpol e as ex-namoradas (temerosas que eu ponha fotos indecentes delas aqui) que leem as minhas preciosidades literárias, mais bem pontuadas que um livro de Saramago...uau, no 2º ano já pontuam melhor que ele...
Aproveito já agora para debitar alguns "remarks", deixar o blog no deserto é triste.
Ao longo da semana encontrei-me com "certas e determinadas" (uma expressão muito na moda, primeiro vem a xuxa, depois os bordões e no fim voltamos às fraldas antes de morrer) incoerências. Algumas são vivas e outras esporadicamente vomitadas de pessoas que eu até pensava serem normais.
Podemos por exemplo ir buscar o choque de uma pessoa face à verdade "Salazar não era fascista". Tal expressão consegue tornar qualquer dócil individuo numa máquina de esfolamento pública! E efectivamente na teoria Salazar não era fascista, era um ditador autocrático (nome pomposo para um ditador que nem sequer se dá ao trabalho de controlar todos os sectores da sociedade). Obviamente que utilizar a palavra Salazar seguida de uma conotação negativa ou a intenção de rapar a massa do bolo que ficou na taça significa que eu próprio sou fascista... e assim passei a ser o satânico fascista da faculdade (satânico porque por acaso sou literado nessa religião, significando também que adoro o diabo por via de um culto que expressamente não adora o diabo). Se alguém se lembrar de mais algum adjectivo que me ficasse bem que o deixe nos comentários e eu arranjarei maneira de mo aplicarem...isto se a multidão de linchamento, munida das suas forquilhas, foices e martelos (e porque não catanas também, já que a bandeira comunista de Angola se vê mais por aí que a nossa), não decidir que eu ando a corromper crianças e atraír mau agoiro. Livra!
Existiram outros momentos que realmente lançaram a minha esperança na humanidade pela sarjeta abaixo por momentos. Esta foi uma semana de desmentidos oportunos: a opinião é igual à vertente momentânea que mais favorece o orador. Poderia citar nomes mas de momento tenho demasiados problemas para ter que lidar com gente a barafustar porque tal e tal ou tal e kês. O facto de essas incoerências terem vindo inclusivamente de amigos que eu levo em elevada consideração pelas capacidades cognitivas levou-me a questionar o nosso próprio intelecto. Será que somos tão inteligentes como parecemos? Ou tão acima de uma pita ou um xunga? Somos sem dúvida seres superiores já que temos a capacidade de utilizar o abecedário para formar palavras e frases ou ler até. Mas volta e meia cada pessoa dá um tropeção que até dá pena. E a importância prática disto não é perdermos tempo em introspectivas inúteis. É apenas no desenvolvimento da tolerância à primeira impressão. O "não julgues o livro pela capa". Um dia seremos nós a cometer o erro das nossas vidas e eu não vou querer que me olhem por esse erro para sempre.
Já se faz um pouco tarde e as letras já não estão distintas. Boa noite fieis seguidores do meu fórum (eu e a Interpol) e amanhã com um pouco de sorte acordo com "genica" (palavra mítica) para escrever sobre as tensões geradas diariamente no grupo "anti-basofe", uma batalha épica, o nascimento de um líder e uma guerra perpétua (por mais que tente nunca xegarei aos pés de Leonidas no filme 300, fica isso também para a próxima).
Peço também que quem for bondoso o suficiente para deixar um comentário, assinem de qualquer maneira, nome, um "alias", iniciais, qualquer coisa. Dar-me-ia maior alento saber que não é só a Interpol e as ex-namoradas (temerosas que eu ponha fotos indecentes delas aqui) que leem as minhas preciosidades literárias, mais bem pontuadas que um livro de Saramago...uau, no 2º ano já pontuam melhor que ele...
sábado, março 10, 2007
Padrão marginal
Decerto que todo o português devidamente vivenciado conhece as várias facções padronizadas nacionais, como posto por uma amiga, "like they are all from a single conscience". Surfistas, geeks elitistas, hippies, góticos, satânicos, vamps, prostitutas sociais, rebeldes acefalos.
Quando não há escolha racional então constantemente se perde mais alguém para um dos grupos padronizados acima indicados. Mas aqueles, como eu, que escolhem marginalizar-se de todos os grupos? Pertenceremos ao grupo dos que não pertencem a nenhum grupo anterior?
Sim.
Apenas porque há muitas pessoas, haverá sempre um modo de as agrupar por características semelhantes. O que interessa é o que está inerente a determinado grupo. A título de exemplo, não é estar no grupo da xungaria que nos faz maus, é a razão pela qual aí fomos agrupados: comportamento desviante, ego do tamanho do mundo, propensão para a agressividade, escolha forçada da decisão errada. O meu grupo é o grupo dos que discutem os grupos, aliás, sou especialmente feliz por pertencer à massa que realmente tenta fazer algo pelo mundo. Por cada surfista, xunga, pita converido haverão outros mil a entrar no grupo. Mas é uma vida mais perto de salvar a sua alma. É uma profissão cansativa a de tentar mudar o mundo pessoa a pessoa. Também é a medicina, curar mil doentes quando três mil novos surgiram. A batalha da saúde é uma batalha perdida já que a morte é iminente e impossivel de evitar. O consolo necessário a esta viagem na tentativa já frustrada de salvar o mundo retira-se da alegria de ajudar o próximo. Podem morrer mil e eu salvar um, já salvei uma vida. E o valor de uma vida é imensurável. 999 mortes são do mesmo modo um preço altíssimo. Não obstante, sempre que der tudo de mim em busca de promover um mundo melhor então dormirei bem à noite. E posso ter usado centos, nunca os prejudiquei. E no fim valerá a pena, quando em vez de um eu salvar dez.
É uma questão de perspectiva. O sentido crítico é a arma mais preciosa que o ser humano tem. Negligenciada a pontos que nos aproximam dos mamíferos primitivos por vezes. E, acoplada a este, terá que vir um "positive outlook". Não podemos olhar para um problema e sentirmos o peso deste a esmagar-nos. Temos que olhar para ele como um novelo de lâ, quase infinito, basta pegar na ponta e desenrolar. Não podemos olhar para nós mesmos e sentir remorsos paralizantes com as nossas acções passadas. Temo que fazer alguma coisa. E o padrão marginal...também é uma forma de ver as coisas. Só tem vergonha de pertencer a um grupo quem não partilha da sua ideologia.
Now for the english segment.
The golden years are almost over, getting worse by the hour. So now we are obliged to give our children those golden years again. If we so much as make it closer to what it was for us, then we did an outstanding work. I sincerely hope im living a mistake, dreaming of a horrible end that doesn't exist and a lost battle.
Quando não há escolha racional então constantemente se perde mais alguém para um dos grupos padronizados acima indicados. Mas aqueles, como eu, que escolhem marginalizar-se de todos os grupos? Pertenceremos ao grupo dos que não pertencem a nenhum grupo anterior?
Sim.
Apenas porque há muitas pessoas, haverá sempre um modo de as agrupar por características semelhantes. O que interessa é o que está inerente a determinado grupo. A título de exemplo, não é estar no grupo da xungaria que nos faz maus, é a razão pela qual aí fomos agrupados: comportamento desviante, ego do tamanho do mundo, propensão para a agressividade, escolha forçada da decisão errada. O meu grupo é o grupo dos que discutem os grupos, aliás, sou especialmente feliz por pertencer à massa que realmente tenta fazer algo pelo mundo. Por cada surfista, xunga, pita converido haverão outros mil a entrar no grupo. Mas é uma vida mais perto de salvar a sua alma. É uma profissão cansativa a de tentar mudar o mundo pessoa a pessoa. Também é a medicina, curar mil doentes quando três mil novos surgiram. A batalha da saúde é uma batalha perdida já que a morte é iminente e impossivel de evitar. O consolo necessário a esta viagem na tentativa já frustrada de salvar o mundo retira-se da alegria de ajudar o próximo. Podem morrer mil e eu salvar um, já salvei uma vida. E o valor de uma vida é imensurável. 999 mortes são do mesmo modo um preço altíssimo. Não obstante, sempre que der tudo de mim em busca de promover um mundo melhor então dormirei bem à noite. E posso ter usado centos, nunca os prejudiquei. E no fim valerá a pena, quando em vez de um eu salvar dez.
É uma questão de perspectiva. O sentido crítico é a arma mais preciosa que o ser humano tem. Negligenciada a pontos que nos aproximam dos mamíferos primitivos por vezes. E, acoplada a este, terá que vir um "positive outlook". Não podemos olhar para um problema e sentirmos o peso deste a esmagar-nos. Temos que olhar para ele como um novelo de lâ, quase infinito, basta pegar na ponta e desenrolar. Não podemos olhar para nós mesmos e sentir remorsos paralizantes com as nossas acções passadas. Temo que fazer alguma coisa. E o padrão marginal...também é uma forma de ver as coisas. Só tem vergonha de pertencer a um grupo quem não partilha da sua ideologia.
Now for the english segment.
The golden years are almost over, getting worse by the hour. So now we are obliged to give our children those golden years again. If we so much as make it closer to what it was for us, then we did an outstanding work. I sincerely hope im living a mistake, dreaming of a horrible end that doesn't exist and a lost battle.
segunda-feira, março 05, 2007
Um prego, 999 maravilhas
Num dia normal viria aqui falar de quão mal correu a minha frequência de anatomia...não é um dia normal, é o dia 5 de Março, data do concerto dos Incubus.
Acordo a uma hora pouco compativel com a minha espécie, havia ainda que estudar. De pouco me valeu à hora de almoço em que vi a vida a andar para trás com 50 perguntas que... pronto, não vale a pena sequer pensar.
3 da tarde, hora de apanhar demasiados metros até à "cidade perdida". Isto porque para chegar ao oriente há que passar por aglomerados VIP como chelas, bela vista... e lá está o oriente, esquecido às massas, um pequeno paraíso para quem se dispuser a olhar duas vezes. E lá encontro os meus dois cúmplices habituais, mais tarde uma terceira, Kaya de alcunha. Já no lusco-fusco me cruzo finalmente com a minha ex-namorada, a qual não surpreendentemente não me suscitou algum interesse maior que uma morna amizade e 10 episódios de smallville que lhe devia- óptimo, é óptimo confirmar as nossas teorias sobre sentimentos desaparecidos- e o seu cã..... namorado (Esconder sarcasmo nunca foi o meu forte pois não?). Vai uma cerveja, a única coisa que me assentou no estômago sem querer voltar para trás, e "bora lá malta" para o concerto.
E agora começa a parte engraçada. O segurança começa a revistar-me... e revista... e revista... e lá passo eu. E o Mário atrás dá-lhe dois toques e manda-o entrar. Qual é a diferença? A diferença é uma camisola com uma caveira e um blusão de cabedal. Isto lembrou-me de um antigo colega dessa tão simpática e amistosa claque que são os NoNameBoys a contar-me que eles passam os petardos para dentro do estádio na mala das velhinhas...não vale a pena dizer mais nada, point made.
Agora para o concerto própriamente dito:
Começou com uma banda para mim desconhecida, os "more than a thousand". Apesar deste facto, já lhes havia comprado uma t-shirt (e à kaya) com mais uma caveira. Infelizmente os Incubus ficaram a perder comigo no merchandise, custa-me imenso dar 30€ por uma camisola, quanto mais 50 por uma sweat. Francamente gostei desta primeira banda. Talvez ainda estejam um pouco verdes, ainda com um pé na garagem e outro no palco. Aos fãs, culpem o sistema de som. Mas sem dúvida que tiraram o nome corrente das bandas portuguesas, com "hits" como Dzrt, FF, Floribela, mundo secreto, etc, da amargura. É sem dúvida mais do mesmo tipo de música portanto quem já está farto da música da desgraçadinha, não comprem o álbum. Àqueles que ainda têm espaço na prateleira para punk-emo-rock-merda (não num tom prejurativo), comprem o cd, é uma banda portuguesa que, se depender de mim, veio para ficar. Como não depende, esperemos que o mundo secreto não os apanhe na rua e os rappem até à morte.
Agora a banda pela qual tinha pago 30€. Aquela que me consolou num quarto casca de ovo quando uma namorada acabou comigo, que esteve lá acalmando-me enquanto o inferno ardia fora daqueles headphones, "a banda". Os Incubus. Começaram bombásticamente, misturando entre os temas antigos e os novos. Ouvi dizer que o guitarrista "Mike" deu um prego numa nota qualquer, nem reparei sinceramente. O show estava espetacular, o fim foi terrível. Mas o fim de qualquer concerto bom é terrível afinal de contas.
Daqui da plateia viram-se fenómenos impressionantes, nomeadamente, como é que alguém que está no meio do pavilhão cheio consegue "furar" até ao gradeamento frontal? A resposta é pequena: "kaya". E uma ajuda das tentativas frustradas de "mosh", que no final só eram aproveitadas pelos astutos para se aproximarem mais uns bons metros das solas do Boyd. Kaya, estiveste bem, trouxeste muita coisa ao concerto e espero encontrar-te na proxima vez.
Insiram aqui as frases habituais de ódio e desprezo por algumas pessoas, vingança talvez. Hoje doem-me demasiado as pernas para raciocinar e sinto que já não tenho grande vingança por tomar. Só tenho pena de ter partilhado os Incubus com a minha ex-namorada. Outrora minha banda, agora anda na boca de quem queria e não quero mais. Nada a fazer, também não me importa assim tanto, foi pior quando gostava dela.
Cumps to Naomi for Rachel Brice, tribal fusion bellydance and those D&Bass too ^_^ One day u'l be as gr8 as her or better!
Acordo a uma hora pouco compativel com a minha espécie, havia ainda que estudar. De pouco me valeu à hora de almoço em que vi a vida a andar para trás com 50 perguntas que... pronto, não vale a pena sequer pensar.
3 da tarde, hora de apanhar demasiados metros até à "cidade perdida". Isto porque para chegar ao oriente há que passar por aglomerados VIP como chelas, bela vista... e lá está o oriente, esquecido às massas, um pequeno paraíso para quem se dispuser a olhar duas vezes. E lá encontro os meus dois cúmplices habituais, mais tarde uma terceira, Kaya de alcunha. Já no lusco-fusco me cruzo finalmente com a minha ex-namorada, a qual não surpreendentemente não me suscitou algum interesse maior que uma morna amizade e 10 episódios de smallville que lhe devia- óptimo, é óptimo confirmar as nossas teorias sobre sentimentos desaparecidos- e o seu cã..... namorado (Esconder sarcasmo nunca foi o meu forte pois não?). Vai uma cerveja, a única coisa que me assentou no estômago sem querer voltar para trás, e "bora lá malta" para o concerto.
E agora começa a parte engraçada. O segurança começa a revistar-me... e revista... e revista... e lá passo eu. E o Mário atrás dá-lhe dois toques e manda-o entrar. Qual é a diferença? A diferença é uma camisola com uma caveira e um blusão de cabedal. Isto lembrou-me de um antigo colega dessa tão simpática e amistosa claque que são os NoNameBoys a contar-me que eles passam os petardos para dentro do estádio na mala das velhinhas...não vale a pena dizer mais nada, point made.
Agora para o concerto própriamente dito:
Começou com uma banda para mim desconhecida, os "more than a thousand". Apesar deste facto, já lhes havia comprado uma t-shirt (e à kaya) com mais uma caveira. Infelizmente os Incubus ficaram a perder comigo no merchandise, custa-me imenso dar 30€ por uma camisola, quanto mais 50 por uma sweat. Francamente gostei desta primeira banda. Talvez ainda estejam um pouco verdes, ainda com um pé na garagem e outro no palco. Aos fãs, culpem o sistema de som. Mas sem dúvida que tiraram o nome corrente das bandas portuguesas, com "hits" como Dzrt, FF, Floribela, mundo secreto, etc, da amargura. É sem dúvida mais do mesmo tipo de música portanto quem já está farto da música da desgraçadinha, não comprem o álbum. Àqueles que ainda têm espaço na prateleira para punk-emo-rock-merda (não num tom prejurativo), comprem o cd, é uma banda portuguesa que, se depender de mim, veio para ficar. Como não depende, esperemos que o mundo secreto não os apanhe na rua e os rappem até à morte.
Agora a banda pela qual tinha pago 30€. Aquela que me consolou num quarto casca de ovo quando uma namorada acabou comigo, que esteve lá acalmando-me enquanto o inferno ardia fora daqueles headphones, "a banda". Os Incubus. Começaram bombásticamente, misturando entre os temas antigos e os novos. Ouvi dizer que o guitarrista "Mike" deu um prego numa nota qualquer, nem reparei sinceramente. O show estava espetacular, o fim foi terrível. Mas o fim de qualquer concerto bom é terrível afinal de contas.
Daqui da plateia viram-se fenómenos impressionantes, nomeadamente, como é que alguém que está no meio do pavilhão cheio consegue "furar" até ao gradeamento frontal? A resposta é pequena: "kaya". E uma ajuda das tentativas frustradas de "mosh", que no final só eram aproveitadas pelos astutos para se aproximarem mais uns bons metros das solas do Boyd. Kaya, estiveste bem, trouxeste muita coisa ao concerto e espero encontrar-te na proxima vez.
Insiram aqui as frases habituais de ódio e desprezo por algumas pessoas, vingança talvez. Hoje doem-me demasiado as pernas para raciocinar e sinto que já não tenho grande vingança por tomar. Só tenho pena de ter partilhado os Incubus com a minha ex-namorada. Outrora minha banda, agora anda na boca de quem queria e não quero mais. Nada a fazer, também não me importa assim tanto, foi pior quando gostava dela.
Cumps to Naomi for Rachel Brice, tribal fusion bellydance and those D&Bass too ^_^ One day u'l be as gr8 as her or better!
Subscrever:
Mensagens (Atom)