segunda-feira, dezembro 13, 2010

Sobre pastas de modelagem

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Yum, hoje fui à cantina velha “comer”, algo que nunca deveria ser mencionado sem aspas. Deram-nos *cof* strogonoff, a comida impossível de sair mal (excepto quando se come no orange com quantidades épicas de cerveja, em que sai eventualmente uma hora depois num canto qualquer do bairro alto) mas o que me impressionou foi o espécime que figura na fotografia.

Em primeiro lugar, onde é que as cantinas mundo fora arranjam aquelas tijelas? É um modelo exclusivo da Cimpor para clientes regulares? E o conteúdo? É verdade que a fórmula secreta da sopa de cantina nunca foi descoberta, todos os estudiosos deparam-se com uma parede depois de revelarem os dois ingredientes base: betão armado e água do mar.

Seria no entanto indigno trazer a sopa do SAS à conversa sem referir as suas inúmeras utilidades além da construção civil e provocar rolhões intestinais.

1) Rondo: Para quem não sabe, rondo é uma mistura que se faz com dois materiais: resina e Bondo, uma espécie de cola espessa para tapar buracos nos carros. Ao fim de um longo tempo de secagem torna-se um plástico bastante rijo e assim muitos geeks nos EUA fabricam as suas armaduras de Master Chief e Darth Vader. Mas é complicadíssimo encontrar Bondo em Portugal. Pergunto-me se a sopa castanha funcionará adequadamente como substituto?

2) Decoração do território costeiro: Visto que já nem as algas sobrevivem a poluição da costa (que varia da fralda usada ao pacotinho de leite, preservativo e saco de colostomia, poluição do berço ao caixão) podemos usar a sopa verde (aquela que não sendo se parece com caldo verde) para simular flora marítima e assim atrair turistas!

3) Terapia oncológica: desde usos no embolismo das artérias que nutrem o tumor até aplicação direta, a sopa amarela mostra grande potencial na luta contra o cancro.

4) Tempero: No dia em que acabar o sal fino cá em casa dou um salto à cantina! E a gradação de cor indica a hiperosmolaridade!

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