Era o que a minha mãezinha já dizia. Não, engane-se o leitor ao penar que a expressão correcta seria "no meu tempo não havia nada disto..." ou semelhantes; a minha mãe, com a minha idade, ouvia rádios pirata às escondidas da PIDE, tinha um pen friend americano na década de 70 e andava a baralhar sinais de trânsito com os amigos... e agora, no século XXI (o século a seguir àqueles em que quase tudo já aconteceu, excepto a eleição de um presidente americano negro) , ela diz-me esta frase.
Numa série americana estamos habituados a ver os mesmos pals a enfrentar as situações em conjunto, season after season. Aliás, um dos meus sonhos até há pouco tempo era de me juntar com amigos, e vivermos próximos uns dos outros e de um café. Até que Friends acabou, e apesar de ser óptimo ver o Joey despachado para longe de Nova Iorque (ver o spin-off Joey e chorar por alguma vez tê-lo feito), percebe-se que este ideal é até certo ponto irrealizável. Amigos não são para sempre (salvo poucas excepções, e mesmo esses - admitam lá! - já não é bem a mesma coisa ao fim de algum tempo...); são para a altura (o aqui e o agora) que nos encontramos. Certas pessoas noutros contextos são... desconhecidos.
"Encontra a tua turma". Em que sentido? Com quem? Aqueles que estão prontos para ir fazer porcaria para os bares até às tantas da manhã? Ou para ir à missa ao Domingo? Eu tenho pessoas para cada caso. Serão eles a minha turma? Ou são turmas diferentes, e como que estivesse a tirar diferentes cadeiras, cada uma distinta?
Se calhar deveria procurar pessoas que fizessem quase tudo como eu, Já tive dessas, mas mesmo essas foram desaparecendo (que aconteceu?). Entretanto vão aparecendo novas.
Contudo, após saber como correram as primeiras experiências, será que me vou "entregar" da mesma forma nestas novas? Não sei. Muita gente me desapontou até hoje. Eu sou um desaponto para ainda mais, possivelmente.
Actualmente penso que talvez não exista alguém que vá percorrer o caminho, "the long run", comigo. Agora isso não quer dizer que não vá conhecer pessoas durante a viagem. Acredito que se disser um pequeno segredo meu a cada uma delas, quando eu morrer elas se juntarão e montarão as peças, e então aí se formará a minha turma, a personagem que compreende quem fui eu. Ainda falta tempo para tal (além disso preciso de arranjar segredos para toda a gente), até lá vou procurando os meus bro's e permanecer perto deles
Numa série americana estamos habituados a ver os mesmos pals a enfrentar as situações em conjunto, season after season. Aliás, um dos meus sonhos até há pouco tempo era de me juntar com amigos, e vivermos próximos uns dos outros e de um café. Até que Friends acabou, e apesar de ser óptimo ver o Joey despachado para longe de Nova Iorque (ver o spin-off Joey e chorar por alguma vez tê-lo feito), percebe-se que este ideal é até certo ponto irrealizável. Amigos não são para sempre (salvo poucas excepções, e mesmo esses - admitam lá! - já não é bem a mesma coisa ao fim de algum tempo...); são para a altura (o aqui e o agora) que nos encontramos. Certas pessoas noutros contextos são... desconhecidos.
"Encontra a tua turma". Em que sentido? Com quem? Aqueles que estão prontos para ir fazer porcaria para os bares até às tantas da manhã? Ou para ir à missa ao Domingo? Eu tenho pessoas para cada caso. Serão eles a minha turma? Ou são turmas diferentes, e como que estivesse a tirar diferentes cadeiras, cada uma distinta?
Se calhar deveria procurar pessoas que fizessem quase tudo como eu, Já tive dessas, mas mesmo essas foram desaparecendo (que aconteceu?). Entretanto vão aparecendo novas.
Contudo, após saber como correram as primeiras experiências, será que me vou "entregar" da mesma forma nestas novas? Não sei. Muita gente me desapontou até hoje. Eu sou um desaponto para ainda mais, possivelmente.
Actualmente penso que talvez não exista alguém que vá percorrer o caminho, "the long run", comigo. Agora isso não quer dizer que não vá conhecer pessoas durante a viagem. Acredito que se disser um pequeno segredo meu a cada uma delas, quando eu morrer elas se juntarão e montarão as peças, e então aí se formará a minha turma, a personagem que compreende quem fui eu. Ainda falta tempo para tal (além disso preciso de arranjar segredos para toda a gente), até lá vou procurando os meus bro's e permanecer perto deles
1 comentário:
Um post fora do comum,mas ainda assim gostei (como sempre!). posso sre um dos teus bro's ?! =P
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