segunda-feira, outubro 29, 2007

Is he using a Mac?

Este é o texto 1685 de hate-core macintosh. Vou começar por introduzir o tema:


PORQUÊ???????????????????????

Se tratarmos de sistemas operativos, existem 3 grandes referências: Windows, Mac e Linux. Cada um com as suas vantagens, excepto o Mac, especialmente agora com a introdução do Windows Vista. Sim, Este não foi feito em cima do joelho, é estável e tudo!

Mas, tendo em conta a ignorância de parte dos meus leitores (Nero, podes passar à frente) vou explicar as diferenças entre estes sistemas operativos utilizando uma analogia com um produto do quotidiano que toda a gente conhece e percebe -- o papel higiénico.

Imaginem que o Windows é o vosso papel habitual, branco, suave, sem porquês. O windows não dói no hemorroidal, está pronto a usar e, na sua simplicidade, é a escolha certa para o utilizador que deseja limpar o rabo.

Agora imaginem que o linux é um papel higiénico mais especializado. Foi montado por peritos amadores em redes celulosas e higiene e pode ser customizado, ou seja é possível adicionar fuincionalidades avançadas ao ponto que em certa altura ele pode até coordenar várias limpezas de rabo ao mesmo tempo enquanto calcula o pi à centésima casa decimal ou mesmo efectuar uma colonoscopia. Infelizmente tal interface tão avançada retira um pouco a funcionalidade e não é compatível com todas as casas de banho (para os que não perceberam são programas), mas na mioria dos casos o papel tem um adaptador para fuincionar com as mesmaas ou existe uma casa de banho alternativa no mercado.

E finalmente o macintosh! É cor-de-rosa ou da cor que quiserem, vem com desenhos e o anúncio até diz que vos lambe o ânus se for preciso. Quem utiliza este papel adora-o com um único problema. O raio do papel precisa de ser utilizado numa casa nova (computador apple portanto), casa que ainda não vem artilhada com as inovações mais recentes e não funciona com casas de banho convencionais, precisam de umas todas finórias e como tal o utilizador do macintosh pode limpar rabos mais habituais como ouvir música ou desenhar mas tem grandes problemas quando precisa de limpar um rabo menos convencional, tarefa que acaba por efectuar com o linux ou o windows na sua casa velha ou não a faz por completo.

Convém salientar que a nível de performance são todos semelhantes mas o linux oferece personalização de funções logo acaba por poder ser mais rápido se retirarmos o suporta para nádegas que não são precisas.


Há alguns meses a Apple lançou uma campanha salientando as vantagens do Mac em relação ao windows. É pena que nenhuma vantagem é real. Só há menos virus para o Mac porque os hackers estão pouco interessados em trabalhar com uma máquina tão retrograda, além de que enganar o utilizador do Mac a instalar um virus é extremamente mais fácil, tendo em conta a sua ingenuidade...afinal de contas ele comprou um Mac!
Ah, já me esquecia: NÃO, o Mac não é melhor para design gráfico, peço que espalhem esta mensagem porque estou farto de filhos de utilizadores de macintosh e utilizadores dessa extraordinária torradeira armada em PC me "ensinarem" a vantagem fantasma... como sabem não existem fantasmas.

Finalizando o post 1685 anti-Mac, lembro-vos, se andam à procura de uma maneira de fazer a barba, não comprem um pino de bowling!


PS: Eu já trabalhei com os 3 sistemas operativos, se vão comentar a minha inexperiência no conhecimento profundo da matéria, enviem uma mensagem de e-mail para o ministério da educação ou qualquer outra instância que o apague devidamente e com eficiência.

sábado, outubro 20, 2007

Psycho

DexterEu lembro-me de não ser tão psicopata... os bons velhos tempos antes do anúncio da TMN "Kita o teu telemóvel". É daquelas opções que não se tomam, são tomadas por um nível superior, nomeadamente os media.

Escolhi este título hoje porque passei meia hora no comboio a ouvir a banda sonora do Dexter (Dexter o analista de sangue que "faz um mundo melhor", não o Dexter que montou um laboratório enorme atrás do armário e tem uma irmã com o QI da ministra de Educação), saí do comboio e comecei a ver cartazes da "Europa contra a pena de morte" (o euro começa a valer mais que o dólar e desperta logo o paternalismo infundamentado das potências)... e claro, fiz uma viagem de comboio, metro e a pé num "mundinho" que pode apenas ser classificado como "extremamente civilizado" quando comparado com o meu quarto à sexta-feira.

Felizmente não tenho impulsos homicidas (voltando a realçar a excepção de quando passam os anúncios da TMN) mas a um certo grau compreendo-os. Todos nós (ou seja, todos os que sentem o caos nas situações banais a que nos acostumámos) queremos melhorar o mundo. Aqueles que já saíram da escola primária onde o puto "fortezinho" (porque a mãe não deixa chamar-lhe gordo) lhes tirou o Gi-I-Joe/Barbie e saiu impune porque ninguém fez nada já entenderam que a tarefa é mais complicada que programar o VHS para gravar a telenovela, o que já por si é muito complicado (diz a minha avó, eu já não uso VHS nem vejo telenovelas).

Ora o assassino bom (não vou falar do serial killer aleatório, esse não serve propósito excepto para causar mais caos) encontra no gume da navalha a solução, a justiça que o sistema burocrático não faz singrar. Talvez também a satisfação de um fetiche, o impulso de cortar (de que eu sou portador também, juntamente com muitos cirurgiões).


É necessário, obviamente, seguir algumas regras, uma ética de trabalho, para obter resultados satisfatórios. Certeza e preparação. Esta separa o "assassino bom" ligeiramente da bestialidade, sem organização ele é um animal.

É mesmo pena que eu acredite que a existência deste tipo de gente pudesse ser benéfica à sociedade. Isto significa que ela me falhou, que não tenho a mínima crença no sistema. Se o assassino for apanhado pela polícia cada vez mais desprovida de meios, ainda tem inúmeras hipóteses de se salvar da sua responsabilidade, desde falhas técnicas na investigação a juristas incompetentes, passando por atrasos burocráticos.

E é com este sistema judicial que persegue o criminoso numa cadeira de rodas ferrugenta que singram homicidas como o homem que inventou o "kita o teu telemóvel" e matou a criança que havia em mim...

Dexter, Kira, venham para Portugal, podem dormir em minha casa!


Para bibliografia posterior recomendo

Death Note, anime japonesa extremamente profunda (vá lá, tentem recordar o sentido desta palavra antes de ter sido conspurcado pela geração basofe)

Dexter, a série acima mencionada, da Showtime for those who live in America, para aqueles que não vivem no país da liberdade (LOL) encomendem o DVD no Amazon ou arranjem-se como quiserem.

Sociedade, o show de vida real em que tu participas num mundo que dá vomitos e te ajuda a gostar dos dois acima.



Agradeço do fundo do coração às mentes que ainda cá põem os pés. O blog não fechou, eu tenho tido preguiça de transcrever os textos do papel para o PC. São aqueles que atentam no mundo que o poderão mudar amanhã, não os que apenas olham ou fingem olhar.

Beijinhos ao Nero, não sujes a cozinha quando beberes água da gamela.

quinta-feira, setembro 20, 2007

O maior post do mundo!

Hey tu pequenito! Tens mais de 18 anos, não escreves como um anormal e achas-te capaz de me vencer no UT2004 se eu tiver o God mode ON? Então és atrasado mas se respondeste não à última pergunta envia-me um email (na barrinha do lado está o "mail e messenger") onde uma oportunidade espetacular te espera! Além do milagre dos homúnculos que andam dentro dos fios a distribuir o correio podes juntar-te como publicador no meu blog!

As condições são que deves publicar um post por quinzena no mínimo e a maioria deles tem que prestar (já chegam os meus para serem péssimos, não?).

PS: convém teres um cão, gato ou animal doméstico que saiba ler porque precisamos de gente a ler este blog.

Blow up

Tenho imensa pena que este blog esteja tão árido desde o último post. Podia dar muitas desculpas mas a verdade é que não tenho tido muita inspiração.

Contudo há umas semanas fui agraciado com o link de outro blog que me seduziu bastante. "all cops are bastards Portugal" proclama-se como um foco de luta contra a violência policial. Poderia do mesmo modo ser um blog de apologia à anarquia, NN e SLB que ninguém notaria a diferença.
Eu não tenho problema nenhum com a expressão das opiniões, como eles muito sabiamente publicaram, está na constituição! Agora utilizar a constituição para reivindicar direitos sem praticar os deveres da mesma, apontar dedos a dirigentes (de novo do SLB) porque não lhes deixam entrar com o "material" (um termo usado muito convenientemente quando se quer ocultar o conteúdo que duvido que sejam só bandeiras), fazer birrinha e incitar a luta contra o poder, tudo com uma linguagem extremamente cuidada (no que diz respeito às cedilhas, o resto é um par de estalos na lingua portuguesa) não é expressar uma opinião, é promover o espírito de inconformação cega. E ainda assim eu não tinha problemas, afinal de contas tal promoção é feita diariamente pela oposição ao governo. Não interessa que o Sócrates diga X, está errado porque nós temos os nossos direitos e não abdicamos de 1 grão de arroz para ter paz ou para o país andar para a frente! O que me causa uma grande comichão é a sua autodenominação de ultraportugueses.


Ultraportugueses, sim, não? Depende. Vamos falar dos Descobrimentos, a parte que vem nos livros de escola e que nos faz inchar que nem peixes balão. Os grandes e valorosos portugueses fizeram, vá, trinta por uma linha no mundo inteiro e são, pá, buéda fixe! Enquanto isso os muitos outros portugueses estiveram na terra a lavrar e a coçar os tomates, já que na altura não se tomava banho suponho que haveria muitas mais micoses no escroto. Se vamos chamar ultraportugueses àqueles que ultrapassaram os limites humanos (da altura), desafiaram dogmas (daqueles importantes, não o limite de peso no porão e o número de biscoitos a bordo) e lutaram para que as suas ideias inovadoras se fizessem ouvir, então ultraportugueses são uns quantos cientistas, uns quantos políticos (não estou a ver nenhum mas sou religioso portanto tenho fé que haja), uns quantos activistas de causas importantes, etc. Mas esses portugueses são tão poucos que mais parecem estrangeiros ao pé dos outros portugueses. Daí que tal denominação se deva atribuir à maioria dos portugueses: ultraportuguês é aquele que, nascido em Portugal e descendente bastardo em trigésimo grau de um conde qualquer que traiu a coroa, vive uma vida pacata, trabalha num emprego X, tem mulher Y e amante Z e escolhe uma causa medíocre para defender com unhas e dentes, pelo menos até ser promovido ou mudar-se para França, altura em que deixa de ter a amante Z e compra uma boneca insuflável.

Então sim! Força ultraportugueses! Continuem a lutar pela vossa causa, desarmar os polícias, permitir bandeiras no estádio da luz e mandar o governo abaixo! Quando a vossa enxada for de todos é que ficam felizes!

Eu até gostava de ser daqueles portugueses valorosos mas pronto, sou demasiado passivo e ainda não encontrei um ideal suficientemente bom para me devotar, limito-me a criticar incessantemente os outros...


Abandonando agora o tema do "acab", tenho uma casa de banho nova! Já posso sentar-me confortavelmente na sanita, olhar em redor para os azulejos novos, defecar todos os ideais idiotas, habituais do modelo "universitário formatado versão pós-25 de abril" e tomar um grande banho no chuveiro novo para desencrustar o degredo social que gruda entre os poros!


Mas hoje para comemorar o blow up não vou dizer mal do comunismo!


CALEM-SE, NÃO, NÃO ESTOU DOENTE!


Hoje apetece-me dizer mal de tudo o que está errado com a democracia. Infelizmente como tenho que dormir é melhor dizer só algumas coisas. Vou começar por um exemplo que me marcou para sempre, vindo de um dos meus melhores amigos que um dia, se tudo correr bem, vai estar na cadeira do "Sócras" a encarrilar Portugal de uma vez por todas:

"Tu tens um médico, cinco lenhadores e um paciente em coma. O médico diz que o paciente vai entrar em paragem cardíaca e é preciso dar-lhe medicamento X, os lenhadores dizem que é refluxo ácido e querem dar-lhe um chá de ervas. Numa democracia os lenhadores ganham por mais votos e o paciente morre de paragem cardíaca."

Neste excerto de incontáveis horas de activismo político está o cerne do que está errado na democracia. A ignorância é o aspeto chave, os lenhadores (profissão muito importante contudo desprovida de formação médica) continuam sem saber diferenciar os sinais de um ataque cardíaco de uma unha encravada, logo não devem ter voto na matéria de tratamento médico. Do mesmo modo o eleitor que não percebe um mínimo de leis, que não conhece os candidatos por mais que o fato que trazem, que não conhecem os programas porque não quer, não deve sequer aproximar-se das urnas! Vamos agora fazer uma representação do problema, algo completamente hipotético, se o eleitor fosse idiota poderia acontecer isto:

-Campanhas eleitorais
-Um candidato sobressai pelo seu carisma apesar de não ter um plano concreto ou ideias que não passem por assegurar direitos desnecessários e catastróficos para o tesouro
-O eleitor ignorante gosta da ideia de pagar menos impostos e fica cativado
-Dia das eleições
-Contagem dos votos
-António Guterres é eleito para novo primeiro ministro
-Rapidamente assegura que todos os devotos portugueses recebam subsidios por serem tão fantásticos, especialmente os que não produzem trabalho
-Abre-se um buraco no orçamento suficientemente grande para caber o ego do Conan O'brian
-António Guterres demite-se afirmando que Portugal se está a afundar num pântano
-Portugal afunda-se num pântano

E viveram todos felizes para sempre!


Com um regime assim, ninguém precisa de democracia alguma! Pois, é um regime mau, especialmente para desinformados como nós, os franceses, os americanos, outros centos de países de gente em maioria abaixo do limiar de QI do macaco gervásio (aquele que aprendeu a reciclar numa hora). Mas na prática o comunismo também é mau, a anarquia também (essa nem na teoria é boa) e os outros regimes estão na mesma situação. O que diferencia a democracia dos outros regimes é...

...MTV, laguna beach, the simple life, macdonalds e a mais importante de todas, a sensação falsa de que o eleitor tem o poder! E como já demonstrei, o eleitor perdeu o poder no momento em que não se informou e foi enganado. Ou, o caso de 1% da população cá da nossa terra, quando o vizinho do lado votou no partido dos verdes "porque eles são pouquinhos", sem saber que também votou no PCP devido à coligação. Mas o vizinho nem sabe isso portanto eu vou perder uma hora com ele fazendo uma analogia com casas geminadas e paredes comuns.


Pera aí, o meu vizinho está morto, com quem é que eu estou a falar?

terça-feira, agosto 07, 2007

Mens sana in corpore sano

Exercício físico, o que podemos dizer sobre ele? Em primeiro lugar, aprendi em medicina preventiva que faz bem. O que faria sem os conhecimentos dessa disciplina...

Agora tentando falar um pouco mais a sério, aconselhava a todos os que não o fazem a tirar os glúteos do sofá\cadeira\cama e ir dar uma volta. Dobro o conselho aos que sofrem de angústias existenciais como eu.

E agora, no cantinho da tertúlia cor-de-rosa, de onde surge este conselho?

Estou de momento em casa do meu pai, desde quinta-feira. Esta habitação que mais se assemelharia ao cantinho das fast-food do Colombo num passado não muito longínquo é agora um cenário daqueles que acabam por ser filmados na TV com um apresentador num fato de lycra justo a fazer "biceps" em frente a uma câmara enquanto as velhinhas em casa acompanham. Volta de 180º devido à dieta do meu paizinho. E no espírito da dieta (eu não seria tão maquiavélico ao ponto de comer sofregamente batatas e chocolates em frente à minha entidade paterna que se tem portado tão bem) tenho feito a minha quota de esforços, substituindo metade da coca-cola por leite, bolachas por pão e evitando os chocolates (que se tem verificado similar à privação do sono). Entretanto a Natasha pegou-me o bichinho da bicicleta, tarefa fácil já que a última vez que me sentei numa foi há meia década quando o meu tio ainda não se tinha metido no vício de bater com a cabeça nas paredes até sair massa cefálica. Hoje finalmente, após a compra de uns pedais novos que a antiga bicicleta precisava, fui dar umas voltinhas pelo bairro. Convém referir que a antiga bicicleta é estupidamente melhor que a minha bicicleta de Rio de Mouro, ainda antes de ela ter sido desmantelada pelo meu primo que precisava de espaço para a dele (eu adoro a minha família).

A ferrugem não ajudou mas senti-me nas núvens. Sou, como muitas pessoas que conheço, um poço de interminável frustração e ansiedade proveniente do meio que me rodeia e os meus próprios receios. No dia-a-dia tentamos sobreviver, empurrando para o fundo as constantes ideias menos positivas que vão surgindo. Mas enquanto estava a pedalar, a pensar na estrada, a observar a paisagem, o resto da minha mente parou. Provavelmente até ao momento em que me espalhei no meio da estrada. Nesse momento foquei-me mais em voltar para casa com uma perna ligeiramente ensanguentada e extremamente dorida.

Hoje sinto-me melhor, pela comida mais saudável que tenho ingerido e pelo desconforto nas minhas pernas. E apesar desta última sensação não parecer positiva, lembra-me que sou humano e que posso melhorar a minha condição física e psicologica. Até informação em contrário, o céu é o limite!


Acabando com a tertúlia, até porque vou jantar fora e já me estão a chamar, sinto que há uma pequena lição a tirar: não há uma mente sã num corpo doente. Atendendo que a saúde é relativa aos handicaps de cada um (mais uma cábula da OMS que aprendemos em medicina preventiva). Talvez neste minuto já esteja a conspirar contra as reuniões de família mas por uma hora no dia7 de Agosto de 2007 eu senti que nada existia senão a rota para casa e o horizonte por descobrir. O que é sempre bom quando a minha namorada está fora de férias e portanto não me pode fazer esquecer tudo o resto de momento.

sábado, agosto 04, 2007

This house is a circus

Yes, this house is a circus!!! A expressão pode ser o nome de uma música dos Arctic Monkeys (banda espectacular, já agora) mas de momento refere a "nossa" casa, o mundo, Portugal, não interessa, podemos reduzi-la ao meu bairro. Há uns dias comecei a receber convites de "pessoas" para o meu hi5. Será que a palavra "amigo" não dá uma pequena dica para a qualidade das pessoas que se adicionam no hi5?


Sim, acertaram, são amigos!


Claro que a realidade não podia estar mais longe da teoria, provavelmente para maior agrado da Team Hi5. Deparei-me com um "rapaz" que nunca tinha visto mais gordo. Tinhamos a minha namorada e algumas amigas em comum. Como as opções restantes eram aspirar ou ir às compras, "cavei" mais um pouco nesta piscina de lodo que é mais um perfil cliché. Vamos às fotos! Não foram precisos mais que um par de cliques para formar um bom perfil do indivíduo que se encontrava perante mim.

4 pessoas, cada uma agarrada ao seu pequeno bastão de "personalidade" ou "maturidade", fosse esse o cigarro, a cerveja ou o vodka (um favorito meu, já que qualquer pessoa com uma garrafa de vodka na mão me lembra de um russo em casaco de peles a beber para afastar o frio enquanto espera que o governo comunista lhe leve um aquecedor novo.

Ai ai, 17 aninhos... eu também os tive mas não me lembro de ser 50% tão idiota quanto muitas caras com que me cruzo! Onde é que as "criancinhas" vão buscar estes modelos? Morangos com açucar? Não pode, os MuwanGuxxXxx são um veículo de uma tendência que já existia, não foram eles que inventaram pitisse nem basofismo. Provavelmente começou com a prostituição social que se vê neste país.

"Temos os melhores programas de integração da Europa"

Sim, abdicamos da nossa cultura em detrimento da alheia. Falamos crioulo, mudamos os nossos costumes, usamos bonés da Lacoste ou falamos francês para ser mais aceites. Sim porque obviamente o mau uso do português, rebeldia pelo conformismo e o uso de uma língua estrangeira em voz alta são qualidades que elevam qualquer pessoa à transcendência! Apesar de que me sinto mais perto do céu quando me visto à basofe, talvez devido à morte cerebral que acompanha todo o processo.

Mas de onde vem o fenómeno de prostituição? Da útlima vez que vi nos livros de história, haviam portugueses valorosos e portugueses preguiçosos.

AAAAAHHHH!!! Os comunas!!


As atrocidades comunistas neste país foram apagadas dos livros de história mais acessíveis, tornando-se o verão quente uma lenda, desconhecida para a maioria. No entanto foram os seus ideais de "dar o rabinho" que primariamente levaram este país para a fossa económica, não o Salazarismo. E os traços desses ideais perpetuam-se nas moranguitas em todo o país. Demonstramos um altruísmo desmesurado para com todos aqueles que sofreram pela vida ou o dizem pelo menos. Damos tudo até ficar sem nada (sim, a virgindade também) mas, na minha perspectiva (sim, a minha perspectiva, a personagem de negro dos filmes de Ingmar Bergman que não consegue fazer uma crítica sem pontas afiadas pode ir ceifar para outro lado que não sou a opinião pública, não tenciono ser e preocupo-me mais com a cor das minhas fezes do que com aqueles incapazes de exercer a mínima força quando não concordam com algo) tal fazemos para atingir a aceitação por parte de outrém. Mas se somos altruístas por algo em troca então não somos assim tão altruístas, não é? E (socialmente) as meninas que dão o rabinho aos gangstas e aos meninos do guetto não me parecem ter recebido respeito nenhum em troca, sendo tratadas como quengas pelas pseudo-amigas e pelos 3 gajos que estão de momento a ocupar as suas cavidades existentes.



Isto é apenas uma teoria, ninguém tem que a aceitar, eu próprio tenho a minha quota de dúvidas e pretendo questionar-me mais e pesquizar melhor até poder, com um grau adequado de certeza, teorizar quanto à origem da crise social que vivemos.


PS: não são apenas os portugueses que se prostituem socialmente. Não há nenhuma sociedade perfeita e neste momento adolescentes e jovens pelo mundo fora estão a fumar uma broca "in search of social enlightenment". Não condeno e nunca condenei beber e fumar, apenas razões impuras que levam a fazê-lo.

quarta-feira, julho 11, 2007

Cleanup

Chegou a hora (outra vez) de reorganizar a minha vida, hoje foi o dia da arrumação e essa traz consigo uma severa introspecção, consequência do revolver daqueles itens guardados há séculos ou nem tanto.
Estou em período de stress, tenho o exame de anatomia à porta e o estudo podia ir extremamente melhor, logo estive a ver os primeiros episódios da minha série preferida, "Scrubs". Talvez não o melhor método de estudo mas agora não há muito que possa fazer... no entanto retirei uma ideia muito importante para mim, que estava ansioso por gastar umas coroas (como quem diz na casa dos 1000€ que obviamente não tenho) a comprar uma máquina SLR (para aqueles que não sabem e têm maior preguiça que eu, é uma máquina fotográfica profissional com lentes amovíveis). Agora podia fazer uma analogia ranhosa com a vida, contudo isso diminuiria o estatuto do meu blog que evita analogias ranhosas e conteúdo digno de uma pita bebêda que até tem muitos sentimentos pelo guna do gang de não-sei-onde. Se não consegues tirar uma boa fotografia com uma câmara normal, não é culpa da câmara. E uma boa máquina só poderá melhorar a qualidade das tuas fotografias, não faz de uma frame má, uma frame boa. Quando olhamos para uma fotografia, na minha opinião, interessa o que ela nos faz sentir. E a fotografia de um palhaço com um sorriso amarelo é tão plástica numa Cybershot como numa Nikon SLR.
...aliás, é por isso que a maioria das pessoas diz que fica mal nas fotografias. A naturalidade é muito mais atraente que seis dentes fora da boca, nuns lábios que sussurram "quando é que este gajo dispara o raio da máquina". Não eu obviamente, o meu sorriso é lindo em qualquer circunstância (para os que não me conhecem ou pensam que me conhecem, isto é ironia, eu não penso na realidade que o meu sorriso é fantástico, a gabarolice toda que ouvem no meu dia-a-dia não passa de uma brincadeira e a próxima pessoa que me apontar o dedo quanto a isto vai deixar de o conseguir mexer até voltar a alinhar as falanges)...
Assim foi adiada a ideia de comprar a SLR, vou-me concentrar na minha cybershot e em conseguir captar momentos.
Há momentos estive entretido a meter "coisas" no cofre.
1. Sim, eu tenho um cofre, é um daqueles pequeninos que dá pa levar na mala.
2. O cofre está cheio de "valores" que passam por colares antigos oferecidos por "ex" e bilhetes de concertos.
É engraçado adicionar um pedaço novo de história cada vez que abro o mamarracho preto. Revi os momentos desde a aquisição do próprio (sim, está lá o recibo) com os meus avós, passando pelas pessoas que entraram e saíram da minha vida, às que sempre lá estiveram para me suportar. E assim encerrei um ciclo à chave, dando espaço para esta nova moça na minha vida que me tem trazido mais felicidade do que eu pensava possível conter dentro de mim (isto soou um pouco lamexas, peço desculpa, devo estar a menstruar). E retirei as medalhas de aproveitamento escolar que recebi no Afonso V. Afinal de contas ainda estou a aprender e agora tenho que me relembrar do que é a competitividade e a busca pelo saber! Não me posso deixar ir abaixo como este ano, até porque depois entulho meio metro de livros para ler em duas semanas com o objectivo de ser avaliado oralmente... não soa muito simpático pois não?
Com um pouco de sorte, da próxima vez que abrir o cofre vou estar a meter lá fotografias de momentos, não bilhetes, cartas, pendentes e porta-chaves.
Tenho imensa pena de ter perdido o combate da câmara de Lisboa. No fundo penso que todas as crianças e jovens acreditavam que a RTP se acabaria por vender ao wrestling eventualmente. Nunca pensei no entanto que entrasse na actividade com batalha tão épica! E eu que estava tão ansioso por ouvir o "Zé" -acho que não volto a chamar Zé ao meu amiguinho aqui de baixo, até porque ele é de direita como o resto do meu corpo- a defender os seus planos bloquistas (que seriam obviamente contrariar os planos dos outros todos ao mesmo tempo, tarefa muito difícil com tanto candidato).
Recebi a prenda mais querida de sempre! Foi a minha moçoila que ma deu, numa data perfeitamente casual (mas que coincidentemente coincidiu com os nossos 3 meses de namoro), com o embrulho mais amoroso e cor-de-rosa que alguma vez tinha visto! Obrigado amor!! Amo-te!
Passei no exame de código! YES!!! Sou o maior! Ou não, bem podia ter passado da primeira vez se não tivesse sido calão. Isto também dá uma história "bonita" (leia-se com sotaque de leste para melhor entendimento das aspas), não me posso esquecer de a contar. Se puderem, lembrem-me nos comments, sim, aqueles que ninguém me dá...
Um abraço a todos os que persistem em vir ao meu blog, eu prometo que não o deixo morrer (tão cedo).

quinta-feira, junho 21, 2007

California, here we come...

Já passaram muitos dias desde que escrevia algo neste cantinho. Deve-se principalmente ao estudo intensivo a que tenho sido sujeito, recuperar o ano inteiro de "calanzisse". Tive no entanto a oportunidade de continuar uma viagem na descoberta sociológica deste meio. O meu cão está farto de ouvir falar da faculdade portanto hoje vou falar também da faculdade e outros afins. O tema será o

"Sindrome universitário"


Sim, o homem comum pode vir a padecer deste sindrome ao entrar na universidade. A manifestação principal é um completo desleixo com todo e qualquer assunto da actualidade. O sujeito torna-se num falso adicto a festas universitárias, desprende-se do contexto social e re-vive para a popularidade. Portanto é no fundo serem adolescentes só que utilizam muito a palavra "maturidade", normalmente associada a copos com uma bebida amarelada lá no meio. Também existe a variante feminina que passa por andar o dia todo com um sorriso de plástico de orelha a orelha, vir-se cada vez que um veterano fala com ela e ocasionalmente beber demasiado e passar "para o outro lado". Atracção fatal, não é?


Claro que também houve pelo meio o acontecimento mais badalado do ano (no meio): a festa da minha namorada! Com alguns percalços no meio, acabou por se organizar, acoplando vários dos seus amigos ao restaurante Pasta Caffé em Lisboa. Foi...diferente. Isto porque já não estou muito habituado a estar num grupo grande e as pessoas serem divertidas sem usar a expressão "bota abaixo" 30 vezes.

(Por esta altura relelmbro que os meus "julgamentos rápidos" serão árduamente criticados por certas pessoas. Por tudo o que é mais sagrado, se são os mesmos argumentos do costume, guardem-nos, já me conhecem! Continua a ser errado ser idiota em público mesmo que se seja um génio em privado.)

Ouvi falar de uma associação de estudantes a sério, discuti sobre metafísica, informática, aulas, relações, couves, bróculos, facas gordurosas que ainda não foram usadas. E ri-me até rebentar com as cordas vocais! Além de ter sorrido a sério! Já me viram a sorrir a sério? Só a minha N. para ter amigos tão fantásticos! E nenhum era amigo de faculdade se não me engano.

Será que na faculdade as pessoas mentalmente aptas deixam de conseguir encontrar outros mentalmente aptos? Talvez porque está "tudo ao molho", centos de gente numa festa em que um punhado não se está a divertir porque está a segurar um colega na sua jornada pelo gregório ou porque contempla uma reacção em cadeia de carneirismo em que todos se divertem porque os outros estão... fica a pergunta.

Sei que, como já tinha referido, já debati talvez demasiado acerca deste assunto. Sinto no entanto que devo expressar a minha opinião sobre os "brainwashed" da faculdade até finalmente chegar a uma conclusão perfeita e por outro lado o advogar da minha revolta talvez se transmita a outros leitores que se identifiquem com o problema. Eu não sou M.A.T.A. nem anti-M.A.T.A., a tradição académica tem os seus aspectos positivos desde que não seja levada a extremos. Temos no entanto que romper com a tradição de acefalia, ter mais de 18 anos não significa ser responsável, significa ter a obrigação de ser responsável. E ser responsável não implica não nos divertirmos, aliás não acredito que a maturidade e diversão estão no fundo da garrafa de cerveja.

Como no anúncio dos moteis, "um dia todos os indivíduos serão assim". Maduros, responsáveis e com sentido de humor. Talvez eu não seja isso tudo mas é certo que tento atingir esse objectivo, não me engano a mim próprio numa festa em que estou por conformismo, a beber por conformismo e inevitavelmente "chemically amused".

terça-feira, junho 05, 2007

Um dia normal (?)

Em primeiro lugar devo encher os pulmões com orgulho ao referir que este é o 20º post no blog. Pode parecer muito pouco mas o vigésimo texto aqui publicado significa que este pequeno pedaço de internet já se transformou em parte do meu mundo. E hoje viro-me para todos os leitores mais ou menos assíduos do meu blog e agradeço-vos o vosso feedback! São vocês que me incitam a continuar aqui a escrever desde que escrevi o meu segundo post, aumentando o número de leitores desde aí... assim, se alguém achar que isto é a maior poçilga na internet...a culpa é vossa!

Obrigado =) (eu nunca uso smileys nos meus posts, fica hoje a excepção)


Voltando agora ao título, há muito que não desenrolava um dia como se se tratasse de rolos de papel higiénico no halloween e, à falta ou excesso de escolhas para escrever, farei isso mesmo hoje. Também tenho a intenção de fazer algo um pouco melhor que a minha última crónica... ou pelo menos com um pouco mais de vida.

Portanto como a maior parte dos seres humanos (tirando os comatosos e ressacados) acordei. Era uma linda manhã, o sol penetrava pelas frestas da persiana iluminando difusamente o meu quarto. Era uma linda manhã num quarto caótico. Caótico porque não haviam 2 centímetros a descoberto de apontamentos de fisiologia...

...raios... dia de exame...

Como assíduo estudante que sou estava em falta de alguns tópicos de estudo. Nada de mais em relação aos outros exames anteriores, estou a ficar melhor aos poucos! Não obstante, peguei em toda a minha força de vontade e... voltei a adormecer, acordando uma hora mais tarde. A força de vontade não é tão grande que ultrapasse a fadiga e ansiedade. O sangue parecia fugir da minha cabeça, sentia-me leve e pesado. Repetia para mim mesmo "já não falta muito, só mais um esticão". Foi um esticão a higiene, nutrição e o estudo. Foram tantos esticões até chegar à faculdade que por esse ponto já estava pronto para ir dormir de novo. E por essa altura já só repetia "onde é que me fui meter".

Curiosamente a frase veio a calhar porque vagueei meia hora à procura do infame auditório onde faria a miserável prova. Aproveitei para cimentar conceitos e recolher a caução das Olimpíadas.

Fiz um exame...

Apesar de ser esta a fracção diária que toda a gente quer discutir, é um exame como tantos outros, correu bem ou mal como tantos outros. Querem queixar-se? Vão falar ao instituto!

... e fui ter com a Noémi!

E foi neste ponto em que se atingiu o maior nível de prestigio do dia! Não tive o prazer de me cruzar com o António Sala (ainda que não seria a primeira vez, sou realmente abençoado) mas com Marco Di Camilis! Quem é o moço? Para a massa de ignorantes aí fora, Marco Di Camilis é o coreógrafo do espetacular, imperdível, show da RTP "Dança Comigo"! Tocaram sinos (baixinho), os anjos desceram à Terra e uma pequena ternurenta lágrima recostou-se no canto do meu olho. Nunca mais serei o mesmo, eu vi Marco Di Camilis.

Entretanto a caminho de casa, já recomposto do maior acontecimento do ano (exceptuando o meu encontro com António Sala, claro), concentrei-me no meu post do blog. Pensei na religião em primeiro lugar. Infelizmente esse tópico dá "pano para mangas" e não o utilizaria num dia tão cheio em que posso contar mil e uma histórias. Vou então contar uma pequena história completamente hipotética, visto que o resto do meu dia se resumiu a comer 4 hamburgers no macdonalds e reparar que a mascote do happy meal é o Sponge Bob.

---------------(Entrada em conteúdo lamexas qb)---------------

Acabei por censurar este conteúdo devido a várias intoxicações por lamexisse em todo o mundo. E ainda dizem que a medicina preventiva não serve para nada!

---------------(Saída do conteúdo lamexas qb)---------------


O que eu quero dizer a todos com este texto lamexas é: cresçam, ganhem coragem (para não mencionar metafóricamente um tipo específico de vegetal associado geralmente à genitália masculina) ou suicidem-se e poupem o oxigénio que andam a gastar.

No 3º caso liguem primeiro para aqui, depois vão a um psicólogo se fazem favor.
http://www.spsuicidologia.pt/suicidio.php?links=Telefones


Finalmente, incarnando momentaneamente no Marcelo Rebelo de Sousa, quero dar um 20 ao senhor não reformado, com idade superior a 18 anos, que revelou o 11º mandamento na televisão portuguesa:

(referente ao Gato Fedorento) "Eu gosto muito quando eles fazem humor com o governo, como com o presidente Sócrates".

A mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade... mediocridade. Tal frase não é aceitável por parte de sujeito algum em idade activa, com aspecto civilizado e proficiência na língua portuguesa!

...por outro lado...


  • "Política? Eu quero é gajas!" (FT)
  • "Xéee! Macumba!" (Wtf?)
  • "Linguas: Fluente em Crioulo" (é tão boa a aculturação, até nos podemos banhar nela)
  • "Portugal é uma grande extensão do Brasil" (a prova de que a anorexia provoca problemas mentais às modelos)
  • "Manifestação Anti-Auturitária contra o Fascismo" (Que fascismo tão fascista, onde raio alguma vez houve fascismo em Portugal?)
  • "Você não pode falar sobre a vida! Eu tenho uma filha!" (Não fosse pelos pelos sensuais nas costas das mãos do Jerónimo de Sousa, votava no Louçã)
  • "Joguei com o pé que tinha mais à mão" (Futebolol)
  • "Eu votei nos verdes, coitados, eles são pouquinhos" (poder ao povo para ele poder fazer asneira!)
  • "Isto com o Salazar, no tempo do fascismo, é que era!" (com um Salazar em cada esquina acabava-se já com idiotas como estes)
  • "O Francisco Louçã é que tem humildade" (deve ser da humilde camisa da Porches)

Aquando a realização desta obra literária eu não estava na posse das minhas completas capacidades neuronais (para variar um pouco, não é?). (este é o aparte número 245 do currente texto)

Over and Out

sábado, junho 02, 2007

Don't Wanna talk 'bout politics

I have a dear friend somewhere around in Belgium who never had the pleasure of reading a post of mine since she doesn't read portuguese... for now! So, in order to dedicate this little text to her, it'll be written in English (sorry for the grammar, it's been long since i've written plain text)

To Naomi, hope you're doing okay!


So why the title? The title actually comes from a song by Korn, not that being the question, of course.

Politics are all around us. Every company, government, even a group of friends develop politics so that decisions can be made. And hopefully they are the best! The university is just one of those places where politics are involved, more than you could ever imagine!

And so I atended my first RGA (reunião geral de alunos, student general meeting). It really wasn't in my plans to "waste" my time there since I should be studying (like right now I should be) and meeting my girlfriend later. However I was persuaded by one of the people in charge of the reunion. We would talk about the "Bolonha process" and the "Barrier Year". And only morrons wouldn't be interested in what is to happen of them... 500 people directly affected by those issues skiped the reunion, some had stuff to do, others... draw your conclusions.

At first it seemed like the portuguese parlament... due to the lack of people (56, around 5% of the Medicine college). The student association lead the RGA very neatly by the actual rules that govern the PT republic assembly...all was coordinated like a well orchestrated dance. For those who really, I mean really, payed attention, there were two sides of that meeting to be seen. The information side and the power struggle.

Since the few who care about the information can read it on any college forum, I'll focus on the fascinating world of the Politic "wannabes". Note that I'm trying to ofend them, they play an important, if not the most important, role in keeping some order in the college, serving as a proxy between the students will and the suits ideas. But as in all representative democracies, representants have to be elected. And elections are right at the door, smelling your perfumme on the key hole. In that tiddy auditory reserved for the meeting you could see the heads of every proeminent party... all harassing the president's seat!

However there is a very important aspect I'd like to reference. The big, huge difference betweeen college politics and parlament politics. They are both working for a common goal... why can't politicians achieve the goal? We can! I'll tell you why, the only difference I note between those two groups: effect.

What effect does a medical budget cut have on a politician's private office? None. But if we are talking about the barrier year, 50% of the students are affected, therefore they want the problem resolve. Due to that, differences are put aside so that the student mass can work as a single cell, a well oiled machine. The E list wants the power of course, but they also want not to be f***** in the pooper by the administrative suits that govern the college like a bunch of 5 year old drunk bipolar kids.

I could write much more about the power struggle but, to be honest, my head hurts and I should really go back to study. Plus It'll be more interesting when the election results come! I'll keep ya posted!




To the usual readers (my dog), I'm sorry if the quality of the post seems kind of doubtfull, I'm not in my best state today.


I'd also like to congratulate Kummando's girlfriend on catching the greatest guy in the world and the one who deserves it more! Congratulations to both of you!

Congratulations to whatever disease I have right now... you are by far the one I've hated more since I was born.

Congratulations to Palm Trees crew on turning down a some dozen group dinner. I don't even know how people can leave that restaurant, being you so niiiiiiiice!

Congratulations to TMN. You killed advertising...really

Congratulations to the FBI. If the agents can take all the crap on the internet forums and TV shows and not cry on their pillows they must be super-heroes!

Congratulations to the Heroes TV show. Yeah, maybe it's a copy of X-men...who cares? Plus, they have Hiro the japanese time traveler \ stuffed gay japanese time traveler.


I shouldn't forget my meds so often... oh well...

segunda-feira, maio 28, 2007

Flashbacks

Em primeiro lugar aviso já que não quero ofender ninguém com este post. Não é essa a finalidade (pelo menos uma vez na vida) e cada um deve lembrar-se de que um momento na vida de alguém é uma conjugação dos vários sujeitos em sua volta. Com isto dito, quem se ressentir que vá chorar com o benfica que também não ganhou taça nenhuma este ano!

Para o post em si:

A minha namorada andava antigamente no meu colégio do secundário. Com isso em mente decidi pedir ao Kummando todas as fotos que ele tinha do CAV para lhe mostrar como os nossos amigos tinham passado os 3 anitos mágicos. Mas acabei por ser eu a vê-las.

Como é que eu me divertia tanto?

Ao reparar nas fotografias via que qualquer situação era motivo de divertimento. Não havia um minuto aborrecido, nem que estivessemos a fazer uma frota de barquinhos de papel das pastilhas super gorila, estávamos com um sorriso na cara!

E agora?

Agora rio-me... de vez em quando... mais com uns que com outros... Confesso que tenho um grupo particular de amigos na faculdade com quem me divirto incansavelmente! Mas 5 ou 6 em 300 pessoas? Quando é que distribuiram os paus de vassoura rectais e os neurosupressores?? É que eu acho que faltei a essa aula!

Mas enfim, a situação lembrou-me de algo que vi na TV enquanto a minha mãe estava nas compras (a melhor situação em que um filho pode estar obviamente). Na MTV passava mais um dos "so called" programas da vida real onde mostraram uma rapariga que se dizia muito madura. Não a vi esboçar um sorriso durante o show, não a vi fazer mais nada senão estar ali com um ar de quem está com prisão de ventre há uma semana. É este o conceito de maturidade?

Ou será maturidade a capacidade de reagir de acordo com a situação e saber ser único? Uma pessoa não deve começar a dançar o malhão espontaneamente durante uma reunião de trabalho (a não ser que seja do rancho) mas será que há problema em fazê-lo numa atmosfera despreocupada apenas para provocar o riso?

Eu chamo a isso maturidade. Considero-me uma pessoa relativamente madura (visto que de vez em quando não tenho a melhor atitude perante as situações que se apresentam) e não me importo de fazer caretas, drama e comédia, desde que a situação assim o permita. E se for a um jantar de gala ainda sei pôr o fato e ser cortês! Para mim, não conseguir descontrair, ter sempre aquela manequim de plástico a cobrir-nos, é que faz de nós seres imaturos, estamos a moldar-nos pelo que pensamos que o mundo quer de nós... isso está errado para aqueles que não apanharam!

Bem, vou ter que ver se ainda se arranjam vassouras na Menina Antónia (papelaria da FML para quem não conhece) que é complicado meter os phones quando vêm ter connosco sem tópico de conversa aceitável. O meu medo é o de acordar um dia como mais um cromo que se afoga em livros, não tem ideias próprias, engraxa os profs e depois ainda fuma uma ganza nas olimpíadas para mostrar que é o maior. Especialmente porque isto na terra onde vivo chama-se de imbecilidade (para usar termos não insultuosos.

Vocês já tiveram ou têm colegas cromos graxistas que querem limar até à morte com as costas de uma colher de sopa? Então deixem o vosso comentário que eu estou quase morto de vou para a caminha!

Xau xau!

quinta-feira, maio 24, 2007

Busy bees

O meu cão já se deve estar a perguntar porque é que eu nunca voltei a pôr cá os pés.

Então eu explico-te Nero. Tenho estado altamente ocupado. Tal facto deve-se à produção do diário de medicina preventiva, uma iniciativa muito engraçada que me tem dado uma dor de cabeça aguda... daquelas que a Sra. Alzira tem quando vai à praça às quartas feiras e não há laranjas a preços que "merecem a pena"... Amanhã já vou entregar o diário, faltam-me quatro aulas e estou com um feeling positivo... excepto talvez pelo problema com anatomia, na pessoa do "Couto", denominado como o segundo pior examinador oral...

A minha vida é uma data de reticências...


Neste intervalinho que faço na faculdade desejo também alertar para o crime que se está a cometer no estabelecimento panificador denominado por panicoelho: não há bolachas de manteiga!!!!

QUEM É QUE SE DÁ COMO CULPADO???

Talvez eu, o maior consumidor na área de Rio de Mouro, limpei duas lojas em uma semana. Mas um home tem que s'alimentari!!!


Entretanto convém também realçar, não se preocupem que é o último aparte antes da conclusão, que sobrevivi ao seminário de partilha de experiências de introdução à medicina. Três horas a penar e só há um trabalho que me cativa a vista. E nem é o meu! Francamente apesar de sentir uma profunda necessidade de o fazer, no âmbito da boa nota na medicina humanizada, a realidade é que o que foi apresentado não é humanização, é lamechice. É uma tentativa de mexer com os sentimentos alheios na promoção de ideais, tal como os cartazes políticos. Enfim, vivemos num mundo em que está mais que provado que vale tudo para vender uma ideia e ganhar uns tostões, ou neste caso ter uma boa nota. E espero não ser apanhado por nenhum dos meus colegas tão "humanos"... ainda me chamam fascista ou pior, desumano.


Enfim...



Concluíndo, realço que brevemente acorrerei ao socorro do blog, Nero podes estar descansado! Não me esqueci deste meu roseiral, apenas tenho estado a penar todas as noites em volta do diário, posters, estudos vários, etc.

Nonetheless, I shall deliver!!


Cumprimentos a todos os que têm apoiado esta iniciativa, deixem o vosso comentário que é sempre bem vindo!!

sexta-feira, maio 11, 2007

Superficial, profundo, whatevs

Optei hoje por um título sucinto, é mesmo do que vou falar. Superficial, profundo como maneiras de estar; o que são? Será que é preferível ser superficial com algumas pessoas, revelando a nossa profundidade a quem sabe lidar com ela?

Em primeiro lugar, definir os termos:

Superficial - ...pouco profundo; pouco fundamentado; sem descer a minúcias; leviano; aparente.
Profundo - com intuito de simplificar tomem como profundo o antónimo de superficial.

Agora, quanto ao meu ponto de vista, podemos dividir as pessoas em vários tipos de profundidade: "aquelas que não passam dali", vulgo FT, aqueles que são mais ou menos profundos, aqueles que fingem que são profundos e aqueles que fingem que são superficiais. A maioria das pessoas profundas conseguem dar-se com gente superficial, tendo um mínimo de humildade e paciência para aguentar as conversas sobre a superpop, morangada e street racings. Já as pessoas superficiais não se conseguem envolver numa conversa profunda, visto que não passam dali. Não estou a dizer nada de mais, é o habitual. Também os superficiais que têm a mania de ser um poço de cultura acabam por esbarrar na parede da sua ignorância e irracionalidade e ser motivo de chacota para todos, genial mesmo essa gente!

No entanto aqueles que apelam mais ao meu interesse são os que descem ao nível da superficialidade quando afinal são gente que pode algo mais que isso. E este curioso grupo de gente foi-me apresentado por uma senhora, que por acaso também lê este blog (como toda a elite cultural devia fazer...isto é só gente 5 estrelas), quando me levava para casa do meu rico paizinho. A superficialidade traz alguma felicidade na vida (felicidade que só a percepção da realidade estraga completamente), o fingimento desta traz outras coisas, nomeadamente alguma discrição, já que somos mais uma pessoa superficial a que ninguém vai ligar, permitindo-nos uma paz relativamente alta; e aceder a certas pessoas com quem seria praticamente impossível a comunicação sem recorrer a temas insípidos. Ora vejamos, recordo com nostalgia o tempo em que baixei o grau da minha conversa aos níveis da...ralé do 11º... só para ouvir o...adivinhem... FT ressoar no pátio as seguintes linhas que ainda hoje inspiram os maiores pensadores da humanidade:

"política? eu quero é gajas!"
"Pois, eu não gosto de me sujar muito, depois de bater uma tenho o lencinho sempre à mão."

Digam lá se não é um prazer ouvir tais palavras! Ainda me vêm lágrimas aos olhos sempre que penso neste poço de... cheio de... fogo, é complicado elogiá-lo, o homem dispõe de tantas qualidades!

Claro que fingir traz certas desvantagens, o facto de babar na almofada à noite (podiamos chamar-lhe incontinência oral, sim, acho que é um bom nome!) e de ao fim de algum tempo começarem a crescer borbulhas no topo da cabeça e couves-flor no pénis. ----> diarreia mental ou seja.

Claramente uma das desvantagens é uma certa repulsão que algumas pessoas boas sentem por gente que lhes começa a parecer superficial. Enfim...


Eu apoio a vida vivida como Ulisses. Ulisses trabalhava nas obras como imigrante ilegal...pera, não é este Ulisses. Ulisses era um homem astucioso... acho. E todos devemos ser. Aquele que tem 2 dedos de testa percebe que não se pode revelar da mesma maneira a toda a gente. Criamos estratégias para definir as pessoas, parecemos agradar a todos porque há inimigos que não se quer, há uma estratégia a seguir na vida para chegar a tal objectivo. É um jogo de xadrez, escrevemos na agenda as jogadas simples e prevemos na cabeça respostas a jogadas complexas que executamos ou não segundo os ganhos. Só o sociopata enfrenta todas as batalhas... e o Donalde Trump... e o Bill Portas... e o Marques Mendes mas esse é baixinho e esquiva-se aos golpes altos...e um pouco ao atirar pó trissómico.

Em jeito de conclusão (como diria metade do campus de medicina em jeito de falta de léxico para substituir o bordão por palavras que não soem tanto como o Paulo Bento ou o Cristiano Ronaldo) convém assinalar a importância da superficialidade! E por mais estranho que isto possa parecer, é realmente importante a última! É esta que nos relaxa no fim de um dia stressante, é desta que nos rimos. Sem mediocridade não haveria humor e eu julgo partilhar com os leitores do blog (o meu cão Nero e o presidente da câmara de vinhais lá do meio, um pouco mais para baixo) uma estima pelo esforço herculiano do nosso treinador (sim, eu sou do sporting) quando tenta não repetir a última palavra ou arranjar um sinónimo para tranquilidade!



Para amenizar (espero estar a utilizar a palavra correctamente) o ambiente um pouco, citarei algumas orações brilhantes que ouvi nestes últimos dias:

"Sim mas no fundo todos queremos morrer" (tudo bem para um emo...não a prof. de BMC)
"Suicídio celular" (lembra-te macrófago, corta os pseudópodes na vertical!)
"Eu até vos percebo, eu estou muito com os meus jogadores da vossa idade, no hotel, nos balneários..." (nos quartos...ai o senhor selecionador de rugby! Sem faltar ao respeito, afinal de contas deu a melhor aula de introdução à medicina deste ano)


Com isto quero finalizar agradecendo a todos os que tornaram este post possível:

-Eu
-Nicola Cafés
-Kummando
-LW
-N.
-Aquela chata que está a ler este post que me deu a ideia(inserir aqui expressão revelando sarcasmo que deverá ser dita em tom de desdém)
-Staff integral da FML e HSM
-Cláudio Ramos, menina dos meus olhos
-Cadbury
-Vaselina Maria Inês
-FT
-Equipa portuguesa de ciclismo do ano de 1976 (leia-se mil nove e setenta e seis)
-Fermento royal
-Bolachas de manteiga da panicoelho


PS: a todos os que ainda tiverem paciência (e se chegaram aqui é por que têm) recomendo o blog de um amigo meu, dedicado aos entusiastas da fotografia - http://golpe-de-vista.blogspot.com/ - simples, actualizado diariamente, com a promessa de uma nova peça de arte em cada post, seja dele ou de outro autor. Vale a pena tirarem uns minutos para apreciarem certas peças!

quinta-feira, maio 03, 2007

Praise

Neste post faço homenagem aos grandes soldados urbanos (título escolhido a dedo para parecer o mais xunga possivel, apesar de não ser, denotando um alto teor de sarcasmo e assim preparando o leitor para a grandessíssima m***a que vem a seguir):

1. LW - Sim, só estás em primeiro lugar porque sem ti não tinha conhecido a N...

2. Sasha Brown - o homem das mil faces. O hippie, o vampiro, o cowboy, o maniaco devorador de brownies... Sasha, estás no coração de todos nós. Ah não, isso é a válvula mitral...

3. P. Serra - A guerra santa acabou há muitos anos...

4. Kummando - Não fizeste absolutamente nada nos últimos tempos mas pronto, praise away!

5. Rub-a-loo - Nunca vi ninguém a improvisar tão bem no bandolim!

6. Preservativos Zig-Zag - Será que esperam mesmo vender com um nome desses? É preciso coragem!

7. Pedro Alves - Straight Flush... não digo mais nada...

8. N. - Se aguentas um mês de mim estás pronta para o tarrafal!


Muitos de vós (todos provavelmente) não entendem as histórias por detrás das homenagens mas peço que acendam uma velhinha por estas almas (não, não há aqui nenhum erro gramatical).

segunda-feira, abril 16, 2007

O sexo e a cidade

Título caricato?

Pois é. Mas tem razão de ser, foi o primeiro pensamento que me veio à cabeça quando pensei na ideia por detrás do post. Adiante que vaguear acerca do título é uma perda de tempo com tanto para contar...

Faz algum tempo em que não dedico algumas palavras a este blog. Aqueles que me conhecem chamarme-iam calão... o que não estaria mais perto da verdade... mas a verdade é que muito tem acontecido nestes últimos tempos desde que eu descobri que a menina Antónia não podia ir ao bailarico. Conheci uma rapariga há uns tempos, amiga do meu amigo LW, falámos (muito), encontrámo-nos no "xópi" e aconteceu a magia: estamos a namorar (nunca me habituarei a tal palavra mas, posto nas palavras do supra-sumo da língua portguesa, Cristiano Ronaldo, "prontos"), eu acho que ela é a mulher mais fantástica do mundo (portuguesa, linda, inteligente, forte e cómica, para resumir muito a enorme panóplia de qualidades que apenas a fariam corar mais, já que ela é agora a 3ª pessoa a ler o blog se contarmos comigo) e pretendo corrigir todos os erros da última vez, provando assim ao mundo que as pessoas mudam e não fazendo o meu amor fugir a sete pés...

A verdade é que as circunstâncias em que nos conhecemos não podiam ser mais caricatas...e agora devo mais que posso pagar ao senhor LW que me pede um pagamento em géneros que eu não tenho. Honestamente não me podia preocupar menos com os detalhes em que eu conheci a minha moçoila, interessa que vejo mais beleza no castanho dos seus olhos que no mundo inteiro, mais luz no seu sorriso que a estrela mais brilhante do universo.

Entretanto, à moda de uma série brilhante em que no final tudo se interliga, o meu mundo mudou muito com esta nova entrada nas minhas vivências. A amiga ex-namorada deixou de falar comigo por razões que fogem à racionalidade humana, perdendo assim o direito às conversas madrugadoras existêncialistas, o LW (Luís Wasconcelos de nome...ou não) decide que o seu limite são 6 Leffes antes de vomitar e prova-se fisiologicamente enganado, a entidade materna compra-me um despertador amarelo do tamanho de um relógio de cozinha e com um sino de potência proporcional de modo a eu não voltar a chegar atrasado a lado nenhum, perdi a virgindade dos campos de football, o spor......


campos de football?!?!?!?


Sim, o jogo em Alvalade foi surreal... mas estava mais interessado ao que se passava à minha volta que o Liedson a fintar 4 maritimos de uma assentada. Não há nada mai' lindo que adeptos de football:

Adepto 1: ó meu c... filho da p... !
Adepto 2: CENTRA CENTRA! (bola no meio campo...)
Adepto 3: MARITIMO! (estava na bancada de sócios do SCP)
Adepto 4: .... (a minha namorada fica muito concentrada enquanto vê a bola)

Observa-se assim que a maioria dos adeptos percebem tanto de football como o meu pai de provar vinho, mariquices todas porque fica bem mas na realidade aquilo é só botar para a boca e dar umas voltinhas porque o vinho tem é que saber bem!


Para concluir gostava de aconchegar com um comentário acerca da nova polémica que anda na boca do povo (não, não é a namorada do Tó Pê nem o novo album dos Da Weasel), nomeadamente a forja ou não da licenciatura de engenharia do engenheiro Sócrates. Discutido desde o homem mais comum até à velhinha da estação que se desvia da tão potencial conversa acerca da época de plantação do coentro e do grau exacto de humidade no solo\produção, este tópico dá-me muitos, muitos, muitos nervos! Fundamentando um pouco mais o stress que isto dá, o engenheiro Sócrates não está num emprego em que precise de recorrer à engenharia. Não é nem será o primeiro ou último politico corrupto no mundo e especialmente em Portugal! E que tal julgarem o homem pela bodega ou não que está a fazer neste país? O mesmo ocorreu com o presidente Clinton, lá porque ele gosta de estar no bem bom com a secretária isso faz dele um mau presidente? Gente! Julguem os politicos pela competência no seu trabalho e não pela idiotisse na sua vida!

Claro que tem sempre um montão de piada poder dizer que o nosso primeiro ministro tem só o 12º ano...se isso não reflectisse a imagem perfeita do nosso país...




Este post é dedicado à minha querida N. pela semana fantástica que me deu e a esperança de um futuro ainda mais promissor!

quarta-feira, abril 04, 2007

A menina Antónia já não pode ir ao bailado

É uma pena realmente, a menina queria mesmo ir e até já tinha comprado o fato. Agora parte-se a perna e já não pode dançar...que pena.

Não te vás embora já, esta introdução parva até tem fundamento. Nas palavras de Marilyn Manson, devidamente plagiado de outra pessoa qualquer que não tinha metade do estilo e logo ficou apagada da história:

"The death of one is a tragedy, the death of millions is just statistics." (esfaqueamentos procedentes e sucessivos a uma cabra inocente).


A universidade Independente está à porta do encerramento, milhares de estudantes em Portugal inteiro pedem esclarecimento acerca do processo de Bolonha, a economia mundial cruza um momento em que os direitos humanos se pesam com moedas no outro prato da balança mas realmente eu vim falar da menina Antónia.

Fiz as últimas horas do estágio do centro de saúde, no âmbito da disciplina de introdução à medicina. A dra decidiu que eu deveria terminar com as consultas de planeamento familiar e saúde materna, ideia que me agradou imenso pela oportunidade de observar uma outra faixa populacional de Rio de Mouro e esquivar as entregas de exames e prescrições interminaveis de ben-u-ron para dores de todas as intensidades e feitios. E, de entre todas as pérolas da menina Antónia, uma delas sobressaiu, tal a sua magnitude, como o Castelo Branco sobressai nas obras do túnel do marquês:

(Todos os nomes serão alterados, mantendo assim a confidencialidade médico-doente...lol)


Antónia Silva vem à consulta de planeamento familiar. 16 anos, teve um filho há um ano. Nada de novo, há mais um cabaz delas na sala de espera. Entra com o respectivo pai e amante, atitude de louvar, ao menos não a abandonou. O pai tem 23 anos... ninguém estava à espera pois não? Nada... Mesmo assim não é um caso extremamente invulgar, não fosse pelo pequeno pormenor: O pai é o Rogério Silva. Casados? Não... consanguinidade...



QUÊ?????



...sim, partilham o mesmo pai.




...choque...


Bem, sem dúvida que este casal trouxe nova luz sobre os problemas da gravidez adolescente. Ou pelo menos novos problemas... O amor não tem barreiras e eu não faço juízo nenhum quanto a isso, não conheço nenhum dos dois o suficiente para comentar a situação caricata e digo mais, pareciam-me bastante apaixonados. Não menosprezemos no entanto a situação da criança de risco. Geneticamente em risco, em risco pelos pais imaturos, principalmente o pai que tem 23 anos, é tapado como tudo, a "menina" tem mais juízo e cabeça que ele, e ainda assim se deixou engravidar...no comments, a mediocridade política deve-se à mediocridade humana que partilha as ruas com os infelizes que fazem tudo para quebrar o silêncio. E à medida que os erros aumentam a economia não aumenta para os corrigir e sofre. O facto da menina Antónia ainda não ter percebido que é preciso beber leite acaba por prejudicar o seu rendimento e o do país por conseguinte.


A melhor das sortes a todos os infelizes que tenho visto... incluíndo eu...lol

quinta-feira, março 22, 2007

Evolução

Qualquer fiel seguidor da minha doutrina estará à espera de um esquema teórico acerca da limitação que afecta 90% da população mundial...


Hoje vou dar um pouco de esperança (isto tem que ser como o Deus da bíblia, ora dilúvio, ora perdão, ora estatuas de sal, ora misericórdia). A evolução existe, eu senti-a mais que uma vez. Hoje posso afirmar indubitavelmente que recebi finalmente o fruto da minha evolução: uma vida mais estável, mais alegre e com mais amigos. Não tenho namorada (não se atropelem mulheres!) mas estou possuído por uma calma tão extrema que chega a ser irritante para aqueles que vivem na azafama de arranjar mais trabalho! As namoradas são muito tema das minhas divagações, isto porque foi tema central de uma década da minha vida, tentar substituir amizades várias por uma mulher (e sexo). Agora sinto falta do sexo. O casamento da Vanessa realmente pôs toda essa história do acaso e do encontrar o que não esperamos numa perspectiva mais clara que nunca. E assim o rio desce no seu leito, conheço gente, faço amigos e amigas, combino saídas e espero o mesmo que esperaria de uma tarde pacata em casa. É impressionante como foi preciso o trabalho conjunto de tanta gente e ocorrência para me fazer crente do acaso.

Ah, mencionei que agora não tenho gente irritante com quem me dou? Só me dou com menos gente, decidi que não vale a pena perder cabelos a tentar encontrar um lugar ao sol e lutar tanto por ele que o único calor que sinto é o da batalha. Na voz de toda a pita, do Brasil a NY, de Inglaterra à Beloura: sou como sou. Não no habitual sentido de pitisse (aaaah, pensavam que vos ia defender heim?) mas num sentido de que com tanto milhar de gente fantástica neste planeta, não vale a pena suportar aqueles irritantes que vemos todos os dias, deixemo-los passar por nós como o vento passa entre as orelhas da mitra.


Demorou a finalmente compreender os conceitos básicos mas consegui! Agora só falta tirar a carta de condução! E a primeira aula, hoje mesmo, foi a hora mais interessante da minha vida:

Quarta Feira, dia de feira em Mem Martins, traduzindo para os felizes, 85% do tráfego da estrada é feito por carrinhas brancas e velhinhos a pé. Para quê usar o passeio? Quantos condutores hão de ter perguntado isto ao cruzarem-se comigo previamente... desculpem a hipocrisia, é preciso conduzir para entender. O instrutor, Humberto de nome, homem calmo mas seguro, nos seus quarenta e poucos anos a julgar por uma certa falta de tonicidade corporal (especialmente ao nível estomacal), de estatura média e cabelo negro, combinando com a voz grave que incorpora um certo tom paternalista, talvez característica de todos os professores que se orgulhem do seu trabalho (esta foi uma descrição literária forçada, digam como correu), acedeu à minha curiosidade quanto ao virgem lugar de condutor (cuidado com as palavras de duplo sentido, eu sou muito homem!). Finalmente rodei a chave e fiz um pequeno trajecto pelas ruelas apertadas em volta da escola. Apenas de volante, chegou no entanto para tomar consciência tanto do meu gosto por carros como pela responsabilidade de quem vai ao lado do pendura. Honestamente os primeiros momentos foram penosos, as distâncias entre o meu veículo e os espelhos laterais dos pobres estacionados pareciam nulas ou negativas, suficiente para desmotivar o novato. As primeiras curvas foram confusas, parecendo que todos os meus pares de mãos se trocavam a virar o carro. O estacionamento foi doloroso, ao comprovar eu que não tinha a mínima técnica para parquear. E no fim de tudo foi óptimo, senti uma montanha a cair das minhas costas. Apesar de nunca ter manobrado um automóvel na vida, havia-me safado com um volante nas mãos pelos trajectos sinuosos e hordas de gente mal disposta típica de uma quarta de manhã. Aquela aula nunca deveria ter acabado...


...Se ao menos o Humberto fosse uma Humberta... de cabelos escuros como uma noite sem lua, faces tão belas que empalidecem os florais campos Holandeses, corpo tão esbelto tecido pelos pensamentos pecaminosos dos deuses, olhos tão penetrantes como flechas, lábios sedutores que geram inveja nas cerejas mais encarnadas...

Mas perfeito, perfeito é Super Bock Sem Álcool!

domingo, março 18, 2007

Post completamente aleatório

Parabéns à Vanessa pelo noivado!

Aproveito já agora para debitar alguns "remarks", deixar o blog no deserto é triste.

Ao longo da semana encontrei-me com "certas e determinadas" (uma expressão muito na moda, primeiro vem a xuxa, depois os bordões e no fim voltamos às fraldas antes de morrer) incoerências. Algumas são vivas e outras esporadicamente vomitadas de pessoas que eu até pensava serem normais.
Podemos por exemplo ir buscar o choque de uma pessoa face à verdade "Salazar não era fascista". Tal expressão consegue tornar qualquer dócil individuo numa máquina de esfolamento pública! E efectivamente na teoria Salazar não era fascista, era um ditador autocrático (nome pomposo para um ditador que nem sequer se dá ao trabalho de controlar todos os sectores da sociedade). Obviamente que utilizar a palavra Salazar seguida de uma conotação negativa ou a intenção de rapar a massa do bolo que ficou na taça significa que eu próprio sou fascista... e assim passei a ser o satânico fascista da faculdade (satânico porque por acaso sou literado nessa religião, significando também que adoro o diabo por via de um culto que expressamente não adora o diabo). Se alguém se lembrar de mais algum adjectivo que me ficasse bem que o deixe nos comentários e eu arranjarei maneira de mo aplicarem...isto se a multidão de linchamento, munida das suas forquilhas, foices e martelos (e porque não catanas também, já que a bandeira comunista de Angola se vê mais por aí que a nossa), não decidir que eu ando a corromper crianças e atraír mau agoiro. Livra!
Existiram outros momentos que realmente lançaram a minha esperança na humanidade pela sarjeta abaixo por momentos. Esta foi uma semana de desmentidos oportunos: a opinião é igual à vertente momentânea que mais favorece o orador. Poderia citar nomes mas de momento tenho demasiados problemas para ter que lidar com gente a barafustar porque tal e tal ou tal e kês. O facto de essas incoerências terem vindo inclusivamente de amigos que eu levo em elevada consideração pelas capacidades cognitivas levou-me a questionar o nosso próprio intelecto. Será que somos tão inteligentes como parecemos? Ou tão acima de uma pita ou um xunga? Somos sem dúvida seres superiores já que temos a capacidade de utilizar o abecedário para formar palavras e frases ou ler até. Mas volta e meia cada pessoa dá um tropeção que até dá pena. E a importância prática disto não é perdermos tempo em introspectivas inúteis. É apenas no desenvolvimento da tolerância à primeira impressão. O "não julgues o livro pela capa". Um dia seremos nós a cometer o erro das nossas vidas e eu não vou querer que me olhem por esse erro para sempre.

Já se faz um pouco tarde e as letras já não estão distintas. Boa noite fieis seguidores do meu fórum (eu e a Interpol) e amanhã com um pouco de sorte acordo com "genica" (palavra mítica) para escrever sobre as tensões geradas diariamente no grupo "anti-basofe", uma batalha épica, o nascimento de um líder e uma guerra perpétua (por mais que tente nunca xegarei aos pés de Leonidas no filme 300, fica isso também para a próxima).

Peço também que quem for bondoso o suficiente para deixar um comentário, assinem de qualquer maneira, nome, um "alias", iniciais, qualquer coisa. Dar-me-ia maior alento saber que não é só a Interpol e as ex-namoradas (temerosas que eu ponha fotos indecentes delas aqui) que leem as minhas preciosidades literárias, mais bem pontuadas que um livro de Saramago...uau, no 2º ano já pontuam melhor que ele...

sábado, março 10, 2007

Padrão marginal

Decerto que todo o português devidamente vivenciado conhece as várias facções padronizadas nacionais, como posto por uma amiga, "like they are all from a single conscience". Surfistas, geeks elitistas, hippies, góticos, satânicos, vamps, prostitutas sociais, rebeldes acefalos.

Quando não há escolha racional então constantemente se perde mais alguém para um dos grupos padronizados acima indicados. Mas aqueles, como eu, que escolhem marginalizar-se de todos os grupos? Pertenceremos ao grupo dos que não pertencem a nenhum grupo anterior?

Sim.


Apenas porque há muitas pessoas, haverá sempre um modo de as agrupar por características semelhantes. O que interessa é o que está inerente a determinado grupo. A título de exemplo, não é estar no grupo da xungaria que nos faz maus, é a razão pela qual aí fomos agrupados: comportamento desviante, ego do tamanho do mundo, propensão para a agressividade, escolha forçada da decisão errada. O meu grupo é o grupo dos que discutem os grupos, aliás, sou especialmente feliz por pertencer à massa que realmente tenta fazer algo pelo mundo. Por cada surfista, xunga, pita converido haverão outros mil a entrar no grupo. Mas é uma vida mais perto de salvar a sua alma. É uma profissão cansativa a de tentar mudar o mundo pessoa a pessoa. Também é a medicina, curar mil doentes quando três mil novos surgiram. A batalha da saúde é uma batalha perdida já que a morte é iminente e impossivel de evitar. O consolo necessário a esta viagem na tentativa já frustrada de salvar o mundo retira-se da alegria de ajudar o próximo. Podem morrer mil e eu salvar um, já salvei uma vida. E o valor de uma vida é imensurável. 999 mortes são do mesmo modo um preço altíssimo. Não obstante, sempre que der tudo de mim em busca de promover um mundo melhor então dormirei bem à noite. E posso ter usado centos, nunca os prejudiquei. E no fim valerá a pena, quando em vez de um eu salvar dez.


É uma questão de perspectiva. O sentido crítico é a arma mais preciosa que o ser humano tem. Negligenciada a pontos que nos aproximam dos mamíferos primitivos por vezes. E, acoplada a este, terá que vir um "positive outlook". Não podemos olhar para um problema e sentirmos o peso deste a esmagar-nos. Temos que olhar para ele como um novelo de lâ, quase infinito, basta pegar na ponta e desenrolar. Não podemos olhar para nós mesmos e sentir remorsos paralizantes com as nossas acções passadas. Temo que fazer alguma coisa. E o padrão marginal...também é uma forma de ver as coisas. Só tem vergonha de pertencer a um grupo quem não partilha da sua ideologia.



Now for the english segment.

The golden years are almost over, getting worse by the hour. So now we are obliged to give our children those golden years again. If we so much as make it closer to what it was for us, then we did an outstanding work. I sincerely hope im living a mistake, dreaming of a horrible end that doesn't exist and a lost battle.

segunda-feira, março 05, 2007

Um prego, 999 maravilhas

Num dia normal viria aqui falar de quão mal correu a minha frequência de anatomia...não é um dia normal, é o dia 5 de Março, data do concerto dos Incubus.

Acordo a uma hora pouco compativel com a minha espécie, havia ainda que estudar. De pouco me valeu à hora de almoço em que vi a vida a andar para trás com 50 perguntas que... pronto, não vale a pena sequer pensar.

3 da tarde, hora de apanhar demasiados metros até à "cidade perdida". Isto porque para chegar ao oriente há que passar por aglomerados VIP como chelas, bela vista... e lá está o oriente, esquecido às massas, um pequeno paraíso para quem se dispuser a olhar duas vezes. E lá encontro os meus dois cúmplices habituais, mais tarde uma terceira, Kaya de alcunha. Já no lusco-fusco me cruzo finalmente com a minha ex-namorada, a qual não surpreendentemente não me suscitou algum interesse maior que uma morna amizade e 10 episódios de smallville que lhe devia- óptimo, é óptimo confirmar as nossas teorias sobre sentimentos desaparecidos- e o seu cã..... namorado (Esconder sarcasmo nunca foi o meu forte pois não?). Vai uma cerveja, a única coisa que me assentou no estômago sem querer voltar para trás, e "bora lá malta" para o concerto.

E agora começa a parte engraçada. O segurança começa a revistar-me... e revista... e revista... e lá passo eu. E o Mário atrás dá-lhe dois toques e manda-o entrar. Qual é a diferença? A diferença é uma camisola com uma caveira e um blusão de cabedal. Isto lembrou-me de um antigo colega dessa tão simpática e amistosa claque que são os NoNameBoys a contar-me que eles passam os petardos para dentro do estádio na mala das velhinhas...não vale a pena dizer mais nada, point made.


Agora para o concerto própriamente dito:


Começou com uma banda para mim desconhecida, os "more than a thousand". Apesar deste facto, já lhes havia comprado uma t-shirt (e à kaya) com mais uma caveira. Infelizmente os Incubus ficaram a perder comigo no merchandise, custa-me imenso dar 30€ por uma camisola, quanto mais 50 por uma sweat. Francamente gostei desta primeira banda. Talvez ainda estejam um pouco verdes, ainda com um pé na garagem e outro no palco. Aos fãs, culpem o sistema de som. Mas sem dúvida que tiraram o nome corrente das bandas portuguesas, com "hits" como Dzrt, FF, Floribela, mundo secreto, etc, da amargura. É sem dúvida mais do mesmo tipo de música portanto quem já está farto da música da desgraçadinha, não comprem o álbum. Àqueles que ainda têm espaço na prateleira para punk-emo-rock-merda (não num tom prejurativo), comprem o cd, é uma banda portuguesa que, se depender de mim, veio para ficar. Como não depende, esperemos que o mundo secreto não os apanhe na rua e os rappem até à morte.

Agora a banda pela qual tinha pago 30€. Aquela que me consolou num quarto casca de ovo quando uma namorada acabou comigo, que esteve lá acalmando-me enquanto o inferno ardia fora daqueles headphones, "a banda". Os Incubus. Começaram bombásticamente, misturando entre os temas antigos e os novos. Ouvi dizer que o guitarrista "Mike" deu um prego numa nota qualquer, nem reparei sinceramente. O show estava espetacular, o fim foi terrível. Mas o fim de qualquer concerto bom é terrível afinal de contas.


Daqui da plateia viram-se fenómenos impressionantes, nomeadamente, como é que alguém que está no meio do pavilhão cheio consegue "furar" até ao gradeamento frontal? A resposta é pequena: "kaya". E uma ajuda das tentativas frustradas de "mosh", que no final só eram aproveitadas pelos astutos para se aproximarem mais uns bons metros das solas do Boyd. Kaya, estiveste bem, trouxeste muita coisa ao concerto e espero encontrar-te na proxima vez.

Insiram aqui as frases habituais de ódio e desprezo por algumas pessoas, vingança talvez. Hoje doem-me demasiado as pernas para raciocinar e sinto que já não tenho grande vingança por tomar. Só tenho pena de ter partilhado os Incubus com a minha ex-namorada. Outrora minha banda, agora anda na boca de quem queria e não quero mais. Nada a fazer, também não me importa assim tanto, foi pior quando gostava dela.


Cumps to Naomi for Rachel Brice, tribal fusion bellydance and those D&Bass too ^_^ One day u'l be as gr8 as her or better!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Outcome of a caotic day

Antes de começar uma torrente interminavel (ou não) de palavras de ódio, gostaria de congratular o meu amigo Diogo pela sua (provável) próxima namorada. Boa sorte e boa escolha.


Adiante,

Não há mal nenhum em querer desaparecer do mundo de vez em quando. Isto é completamente aleatório porque na realidade eu só quero que certas coisas me corram bem neste momento. E neste preciso momento (22:36) não há absolutamente nenhuma a progredir num sentido positivo. Por outras palavras, aplicando a célebre lei de Murphy:

"Tudo o que pode correr mal, corre mal e causa sempre o maior dano possivel"


Estava relativamente inclinado a escrever um poema em que faço de Deus no meu mundo e destruo todos os mortais indignos de lá estarem. Entretanto desvaneceu-se a vontade, ao menos não faço figuras tristes.

Posso afirmar, com bastante certeza, que não existe tal "musa" de que falava dentro do meu mundo. As probabilidades de ela entrar nos próximos tempos são baixas, ainda tenho um curso por fazer...
Tentando-me agarrar a outra coisa, tenho uma discussão com a minha excelente conselheira materna porque pelos vistos faltei-lhe ao respeito quando falámos ao telefone. O facto de o meu telemóvel estar a dar o berro e eu não estar com paciência para estar a remendar os erros dos outros não são aqui chamados à questão, é sim uma atitude de total subserviência que se deve aos nossos pais por todos os favores que nos fizeram na vida.
Agarrando-me aos amigos, não agarro. Eles têm problemas suficientes e dir-se-ia que a minha aura enegrece mil. Além de que uma certa rapariga, supostamente amiga minha, decidiu armar-se em criança. Mas é óbvio que eu vou deixar os meus problemas de lado para a ajudar a tirar uma unha encravada. Claro que a minha aorta está a sangrar mas que raio é que isso interessa!?

Porque é que as pessoas não podem ser verdadeiras? Dizer a verdade umas às outras? Serem brutalmente honestas? Se uma mulher em um homem se gostam então falam numa lingua completamente diferente, um fala homem e a outra mulher. Seria realmente fantástico se eles se entendessem, caso muitíssimo raro. Não se pode remar contra a maré, há regras, há guidelines. Estamos todos a jogar uma partida de tabuleiro, cada um assume um padrão com regras próprias e tem que o seguir. Aqueles que ficam à margem seguem esse padrão. E aqueles que se preocupam com padrões é porque estão perfeitamente estagnados no jogo.

Estagnado no jogo estou. Quando olho para as saídas elas estão fechadas com um segurança a dizer-me que falta pouco. Bollocks... Falta muito para reafinar os meus problemas e neste momento só posso criar dinâmica. Em primeiro vou dizer à menina garota que ela está a agir como uma criança. Estar calado implica eu ser outra criança. Não posso pedir verdade e não a dar de vontade espontânea. Agora devoto esta semana a tratar de estudos, com um esforço onírico, de modo a que não hajam ressentimentos nas frequências. Eu quero, eu posso, eu vou. Nada de festas, nada de gastos no orçamento. Continuarão a haver discussões estúpidas com a mãe, ninguém está livre disso se a tem. Não ligo e quando tiver oportunidade compro um telemóvel novo. Enquanto esta raiva me deixar impróprio para consumo, não serei consumido. Tiro a carta, faço as aulas, faço o que há a fazer. Se certas pessoas se acham demasiado importantes para falar comigo, virão mais tarde pedir-me atenção quando precisarem. Se outros me querem jogar pelas suas regras, ver-me-ão desaparecer do tabuleiro. A frieza não se ganha do dia para a noite, é um processo constante a que eu cada vez mais me habituo. Obrigado de novo Naomi, mostraste um mundo onde há preocupações selectas. Obrigado mãe, mostraste um caminho onde todos os meus entraves morrerão pela árdua luva de veludo ou a espada. Obrigado Olivia, ensinaste-me a dúvidar da minha racionalização, mostraste-me o meu pior inimigo. Obrigado a Deus, que ignoras este misericordioso, ajudante, benfeitor e amigo subdito. Nunca te pedi nenhum excesso, só alguns acasos fortuitos. Fui um cristão exemplar na medida em que combati todos os hereges cristãos a ver a palavra de Deus e não da igreja. E recebi dádivas que se esvairam pelos meus dedos como grãos de areia e lições que se me aproximaram de ti foi porque me aproximaram da morte. E isso fez-me crescer. E vou crescer até poder ajeitar as palmeiras e ter a sombra no meu lugar ao sol. Só espero não ser muito alto para me cobrir com elas mais tarde.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Padrõezinhos upa upa!

Hoje saí de casa. Fui ter com uma amiga, como quem diz, mal nos conheciamos. Falei com ela um par de vezes ao telefone, outro par no messenger, melhor amiga de uma das minhas ex. Talvez valesse a pena mencionar neste momento que ela vive na Bélgica, só está cá a passar uns dias, volta amanhã.

Preparo-me para a batalha com o meu arsenal preferido: casaquinho de cabedal, calças pretas, camisola branca, espuma no cabelo, anel metálico no dedo e o belo do meu perfume preferido (momento este em que a minha reduzida audiência contesta a masculinidade do autor do texto); afinal de contas há que impressionar a rapariga. Lá vai o cavaleiro da noite, saído de dia na boleia do paizinho, de fronte para o desconhecido!

...ora quem sairia dali impressionado seria eu!


Chegado à cena do crime, aparthotel na região para mim mais bela dos arredores capitais, deparo-me com um ponto negro no horizonte - preciso de mudar as lentes - acenando timidamente. "Jingando" vai o senhor, talvez porque o casaco é muito pesado e ainda tenho os músculos aflitos das compras de segunda. Teci neste momento a minha primeira impressão dela, aquela que todos os homens dotados com uma visão razoável tecem aquando o primeiro encontro com uma rapariga: febra. Não há como dar a volta aos instintos masculinos... enfim... cumprimentos, trocamos umas palavras amigáveis, cumprimento a mãe dela (rofl para dentro), sentamo-nos no bar, altura em que percebo que será este o poiso do encontro, começa a conversa entre pequenos "sipps" de coca-cola.

Estava aterrado a principio. "Que falarei? Como é que devo reagir? O que fazer?" O instinto leva sempre a melhor e lá se soltam as primeiras palavras em inglês, frases habituais do "como é a Bélgica, e a vida, e o tempo em Portugal". Que voltas a conversa deu, não sei, sei aonde foi parar. Discutimos actualidade, aborto, eutanásia, países estrangeiros, linguas, comida, momentos felizes e momentos deprimentes. O tempo voou enquanto a minha boca descaía de tanto interesse que nutria pela doce e interessante criatura que me acariciava a retina.

Acabei por lhe dizer o que ela deveria ouvir por direito adquirido: "I wish there were more people like you in Portugal". E assim saí de tão saudoso campo de batalha, deambulando pela rua, a pensar na influência deste encontro na minha vida.


Não sei se é só comigo mas depois de certas relações vem um sentimento de solidão extremo. De tal modo que, sem dar por isso, as nossas expectativas da próxima namorada decrescem. Hoje senti isso na pele. E os padrões subiram como o buraco do orçamento nas mãos do Guterres! A rapariga vinda da Bélgica voltará para lá, levando a minha gratidão e amizade consigo. Comigo ficaram decisões, uma decisão de compromisso comigo próprio e com a única rapariga que ainda tem uma chance de roubar o meu coração. Só com ela poderá haver o "click", se não for com ela então não é com nenhuma conhecida. Mas como não me devoto a conhecidos, devoto-me a livros e a permanecer num estado arrefecido para que na naturalidade de uma conversa amena se possa ouvir aquela "reacção quimica". Espero sinceramente que sejas tu, tu que me despertaste a atenção quando te conheci, musa das minhas emoções.


Quanto ao belo tema do "click", acredito cada vez mais neste. Não é um clique momentâneo, não é a definição idiota do amor à primeira vista. É um sentimento que engloba as qualidades que procuramos e os defeitos que poderemos tolerar. E quanto mais tempo demora esse sentimento a surgir, maior a probabilidade de ele estar coberto de dúvida e engano.


...se calhar estou errado, ao menos pensei no assunto!



Aproveito desde já o radar para dar voz às crianças velhas o suficiente para ter carro e novas o suficiente para andar a atirar ovos e balões de água da janela do pendura: falharam todos o alvo mas experimentem para a próxima, talvez vos traga felicidade. Imaturidade aos 18 anos já não tem desculpa da idade e se eu não estivesse a pensar na morte da bezerra, teriam recebido a troca dos balões e ovos com pedras da calçada pelo vidro de trás... ah, a calçada portuguesa... oh Ivaristo, faz lá mais disto...

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Depois da tempestade vem a bonança

Há sempre uma razão para estar chateado... não interessa se ganhaste a lotaria, se arranjaste o par perfeito, se subiste ao posto de rei do mundo. Há sempre uma unha encravada, uma borbulha a mais, um desejo mais, algo que, se deixarmos, nos enterra como o coveiro velho e marreco, semi-morto ao olhar mas vigoroso na acção.

Ora hoje sonhei. Mais que um sonho bom (porque foi realmente óptimo no final, ainda que o principio haja sido devastador), foi um sonho. Porque eu não sonho normalmente, daí a experiência ter sido suavizante. Apesar de tudo não é um sonho que transforma o meu ser num só dia. Talvez tenha sido o facto de finalmente ter arranjado imagem para substituir o poster do bugs bunny no meu quarto, dando assim este o salto da infantil para os meus 18 anos. Mas não.

Na realidade foi o sonho que veio do meu sonho, o desejo. Esse sonho realisou-se hoje, dando-me esperança para lá da esperança que fabrico desde um dia de trovoada em novembro. Esperança na humanidade, esperança num destino melhor para mim.

Assim, provido de novo ânimo, volto a atacar este mundo complexo, volto a escapar o coveiro olhando para aquela luz, tão infimamente pequena e difusa, tão prometedora àquele que conseguir ultrapassar o seu horizonte. Posso não chegar lá, não é meu objectivo pensar nisso de momento. De momento o meu objectivo é traçar o caminho na sua direcção e não me perder. Se não houver luz no final, fui digno e honrado na estrada. Se houver luz no final, sou o homem mais sortudo do mundo!





Todos os dias somos bombardeados por influencias nos nossos sentimentos. Música, amigos, até a cor do sol. Reagimos conforme a nossa situação momentânea. Haverão dias mais tristes ou mais felizes, dias em que a solução é o suicidio e dias em que não há solução porque não há problema. Um equilibrio que quando positivo nos deixa em estagnação e quando negativo nos mata.

Deixo hoje então uma palavra de esperança, neste tempo de bonança. É o descontentamento que nos puxa em frente, como o medo que nos impede de falhar. Mas quando estes nos paralisam deixam de valer a pena! Peço-vos esperança igual à que sinto hoje, quando se sentirem a falhar, pensem não nos que estão pior que vocês mas nos que conquistaram o mundo quando não se esperava mais deles que o dioxido de carbono que emitiam. Longe de apelar à revolução, peço uma luta, lutem pelo que desejam, pelo que vos faz felizes, pelos que não podem lutar sozinhos, lutem para atingir a vitória, não para fugir à derrota. O céu é o limite. Lutar não significa atacar cegamente, nem se luta com armas contra palavras, nem se conquistam corações à força. Mas não é com a inacção que se conquistaram as terras portuguesas ou a física quântica ou a lua. Muito raramente nos caem no colo as coisas que queremos. Lembrem-se todos disto.



Não menosprezo a audiência minima deste blog. No entanto se conseguir inspirar uma pessoa, então valeu a pena. E esta inspirará outras que inspirarão outras mais... até nos voltarmos a esquecer do porquê de ter força e esperança, momento em que alguém dará outra palavra de inspiração e recomeçará o ciclo. O ciclo nunca acaba enquanto houver humanidade.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Elogio à grunhice crónica

Quote, de um email que recebi (de várias pessoas):

Olá, nós somos Andy e John, os Directores do MSN, perdoem pela interrupção mas o Messenger do MSN vai encerrar-se! Isto porque existem muitas pessoas que insistem em ter várias contas diferentes no MSN e, nós só temos 578 nomes livres... Se quiseres que encerremos a tua conta não mandes esta mensagem mas, se queres conservá-la, então manda esta mensagem a todos>>os teus contactos. Isto não é um engano ou mentira... manda mesmo, OBRIGADO! O uso do MSN e Hotmail vai passar a ter um custo a partir do Verão de 2007. Se mandares esta mensagem a 18 pessoas diferentes da tua lista o teu icono ficará azul o que significa que para ti, o MSN, será grátis. Se não acreditas vê em www.msn.com e vê com os teus próprios olhos." P.S. - Não deves fazer o reenvio desta mensagem mas copiá-lo para uma mensagem nova para que as pessoas o possam ler.


O que se pode dizer acerca deste email? podemos começar por:

36.520.347.436.056.576 combinaçoes de nomes possiveis, só com letras, para mails com 12 caracteres... quem será a besta com tanta conta do MSN...

Não há absolutamente nenhuma menção de pagamentos do MSN e Hotmail no site www.msn.com. Além de que o Hotmail já tem uma modalidade "plus" com pagamento.





Porquê o elogio à grunhice crónica? Sem ela eu não teria, por exemplo, tema para este post. Porque não poderia andar a brincar com (algumas, as estupidas) pessoas como se fossem novelos de lã, simplesmente porque posso e sem remorso algum. Porque todos os dias os grunhos complementam a minha vida com uma panoplia de rábulas que posso partilhar com outros homo sapiens e darmos todos uma sonora gargalhada!

Infelizmente há gente (constituida por pessoas) que de vez em quando se apaixona por grunhos. Infelizmente há sempre gente que sofre... felizmente o facto de nos apaixonarmos por grunhos, fêmea ou macho consoante o caso, significa que estamos a fazer tudo mal. Portanto a frequência de encontro entre uma pita e os sentimentos de uma pessoa diminui inversamente a ela própria.


Isto de sermos dotados de cerebro é muita fixe... pena que haja tanta menina com falta dele...

E menino...

Homenagem ao guetto dos vidros duplos, ao Sr. Tumor, retroescavadora, "politica, eu quero é gajas", à hipócrita, à puta das mamas grandes, à loira do não sei e da ganza, anão, judia, judia junior, à boca grande, ao "no guetto é que se sofre", ao pseudo-epiletico, ao rei cagamerdeiro, ao gajo do parafuso:


estimo que se f******

sábado, janeiro 06, 2007

Food for the soul

Music, it gets inside
with a silky touch on a foul mind;
or a scream of devotion,
of confusion;
but it always does.

Whispered in my ear
made me feel like im nowhere
immersed in a mist so clear
lost inside without care
dull and amplified
until that whisper died

Whisper to me again
give me four more minutes
of everything and nothing at all




A música está em todo o lado. Literalmente.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Ano Novo...vida continua

Podia estar aqui a reescrever o mesmo post sobre o significado que as pessoas dão aos dias mas a repetição é um dos defeitos que felizmente tento evitar.

Por acaso este post é dedicado apenas à aventura que tive no ano novo em si e não uma filosofia muito bem cuidada que obviamente não estou apto para fazer às 2 e meia da manha.


Assim esta é a história de mais uma das conceituadas festas da garagem do Cabral: só gajos. Ora todos os gajos que conheço torcem o nariz ao ouvir essa expressão e adicionam quase sempre a designação "festa da mangueira". Continuo sem perceber o mal de um encontro com os velhos amigos. Sem dúvida alguma que o sexo feminino contribui largamente para a disposição da malta, não me excluo de maneira alguma, mas trazer raparigas para, por exemplo, uma noite de póker é no minimo considerado um ultraje, como se fosse comer carne de porco para uma sinagoga. Esta foi a pequena introdução à ideia da festa na garagem do Cabral, o encontro de confraternização.

Levei a minha mesa de mistura, phones, combinado com o computador de um, colunas, software de outro e música e alguém com muita vontade de misturá-la (felizmente não me calhou o fardo). Jogámos ping-pong, comemos tudo o que tivesse sal a mais e finalmente veio a parte das bebidas. Nunca podem faltar bebidas no ano novo. O Rafa encarregou-se da cachaça, o Cabral da Tequila e todos os 7 de as beber. Por ordem de gostos disporia as bebidas que consumi naquela bendita noite: caipirinha, tequila, champagne, tequila com cola ou mexico libre. Sim, a única bebida que fica mal com coca-cola é tequila!
Tal festa não ficaria completa sem a subida "ao monte", sendo "o monte" um cume do mesmo de onde se vê o Tejo de um lado e Sintra do outro, uma vista inigualável. Caso insólito, o senhor Bordalo embebedou-se com cachaça, juntamente com o Rafa e o Cabral, apesar do primeiro estar pouco habituado ao alcool, facto que fez com que este o atacasse sem compaixão!

A terminar, uns Nespressos, o café mais sensual do mundo como poria o Barroso.



Agora, tentando ao máximo não adormecer na tecla de espaço, tentarei apreender os aspectos mais interessantes disto tudo!

1. Não trato nenhum dos meus amigos mais chegados pelo 1º nome. Apesar da incrivel falta de sentido disto, faz-me sentir uma certa cumplicidade. E foi sem dúvida um momento nostálgico reunir a malta de novo. Há amigos que nunca se perdem, nem no tempo, nem no espaço.

2. Consegui apagar totalmente o nome de duas personagens da festa no meu post: o Henrique e o Machado. O primeiro apareceu pela primeira vez neste tipo de festa, não tem o seu papel tão definido como os outros, logo não consegui introduzi-lo no texto da mesma maneira tão "deja vu". O segundo foi omitido por propósitos subliminares muito mais interessantes. O Machado desde que entrou para a universidade tornou-se num "universitário" padrão. Como eu sempre fui muito amigo de padrões foi muito dificil dar-me com ele... não suporto gente que eleva a bebida ao expoente máximo da humanidade! A universidade é optima mas não há nada como ser nós próprios e não "mais um" (como eu em "mais um" blog!).

3. Não mencionei o facto da minha namorada ter mandado uma sms que me deixou muitissimo triste. Não mencionei ter ligado à minha "amiga" por excelência. Não mencionei a enésima discussão com a minha ex-namorada.
-A minha namorada quer um "espacinho para nós". Infelizmente nesta relação eu não consigo arranjar um espacinho para mim, o leitor tire as conclusões do que vai acontecer a seguir. Se calhar não estou pronto para uma relação. Se calhar a culpa é dos dois mas sem dúvida que não fomos feito um para o outro. E de certeza que cometi o maior erro da minha vida e peço perdão pelo que farei brevemente. E é por isso que fiquei triste.
-A minha "amiga" por excelência... conheço-a há pouco mais de um mês e cada vez que falamos parece que me entende melhor. Já para não falar que me entende melhor que eu (o que não é dificil, eu só faço por entender as outras pessoas e negligencio a mim próprio). Omiti-a porque ela não faz parte da festa por razões óbvias. E apesar disso sinto que aquele telefonema fez a diferença.
-Longe de estar a lavar pratos em praça pública, eu e a minha ex-namorada temos os nossos atritos. Queremos ser amigos, pessoalmente acho-a interessantíssima, apesar dela ter acabado comigo (culpa minha por ser um idiota e perceber demasiado tarde). É pena a quantidade de pessoas que nos falam sobre isto não ser "normal". Normal é uma estimativa da moda, ser "normal" não é bom nem é mau, desde que seja por escolha própria. Eu tenho cabecinha, sou maior e vacinado! Pronto, tivemos mais uma discussão. Acordámos ser a última nos próximos tempos sob pena de não nos voltarmos a falar... não perca nos próximos episódios...

Balanço positivo, não fomos ameaçados de pancada desta vez por pessoal com canos e tacos de golfe! Aprendi a fazer caipirinha e trouxe óptimas lembranças e fotografias.

Também trouxe comigo uma enorme introspecção sobre o modelo da minha próxima namorada para desta vez não errar na escolha. Há sempre uma margem de erro, é preciso arriscar mas não quero partir mais corações nem sair com o meu partido sem boa razão. Ainda dizem Ano novo, vida nova! Os problemas são os mesmos, as resoluções fazem-se em qualquer altura. Nada muda por um ano passar, muda porque alguém quer que mude e faz algo por isso. Com isto na cabeça a minha resolução foi a habitual, não digo mais, quem me conhece que pergunte.



Às 3 e meia me despeço dos meus fervorosos 2 ou 3 leitores. Se o mundo me puder ouvir digo: façam deste ano a cura para todos os males do país e do mundo. Pronto, se podia agora já viraram todos as costas! Ninguém quer ouvir sobre ser melhor e trabalhar mais!

Peço desculpa pela enorme sabonetada textual, costumo ser mais curto e conciso nos meus textos.


PS: Salvem os cães de loiça!